Prezados amigos;
Visando eliminar de uma vez por todas problemas como instabilidade de marcha lenta, baixo rendimento, dificuldade em partidas a frio, dentre outros, eis que finalmente removi o cabeçote do 4.1/S instalado em meu Jeep. Evidentemente que antes de iniciar tal empreitada, por ter a mecânica automotiva como um hobby em contínuo desenvolvimento, tratei de realizar minuciosas pesquisas na internet a fim de inteirar-me não apenas do ferramental necessário, mas também de todos os procedimentos requeridos a fim de evitar qualquer (possivelmente danoso) equívoco.
Além da junta em si (Sabó), providenciei um torquímetro de estalo (Lee Tools, "for a hundred bucks - from Taiwan with love..."), uma chave soquete de 1/2 polegada (Disma) bem como os soquetes sextavados de 16 e 19 milímetros (Vonder). Luvas nitrílicas (atualmente só suja-se de graxa/óleo/etc. quem assim desejar) e uma extensão de 5 polegadas também mostraram-se extremamente bem vindas.
Removi o carburador e os coletores - algo com que já estou familiarizado; Após, a tampa de válvulas; Drenei o sistema de arrefecimento, seguidamente removendo a câmara da válvula termostática e a própria (com a finalidade de afastar a mangueira ligada ao cabeçote); Velas e seus respectivos cabos (todos marcados); Por fim, força bruta para mover os 14 parafusos de 19 milímetros que unem o cabeçote ao bloco: extremamente duros! Precisei fazer uso de uma alavanca improvisada com braço de suspensão de motocicleta, a qual foi fundamental para o trabalho. Acrescento que os parafusos também passaram por marcação (a fim de que se mantenha seu posicionamento original) após a soltura de acordo com a sequência adequada indicada na embalagem da junta.
O momento de erguer o cabeçote teve princípio decepcionante - a peça não se movia um milímetro, aparentando continuar tão fixa quanto antes da extração dos parafusos. Um martelo de borracha foi capaz de criar calos em meus polegares após tamanho empenho, aplicando cuidadosas pancadas na posição onde os coletores são afixados. Com a ajuda de um velho amigo, igualmente entusiasmado pela natureza do serviço, persistimos algumas vezes ainda sem sucesso até que, repentinamente, numa das últimas marteladas já desesperançosas, o cabeçote demonstrou singela oscilação vertical: finalmente fomos capazes de elevar a peça! Prosseguimos na remoção e marcação ainda das varetas dos tuchos, as quais são soltas e por pouco não nos pegaram de surpresa rumo ao chão. A junta removida ainda permitia ler os caracteres "GM CKG" - o que reforça a minha tese de que esta é a primeira abertura deste motor desde sua fabricação em 1993.
Com o cabeçote lateralmente apoiado ao chão, fiz uso de duas latas e meia do descarbonizante CAR80 (Snap On) que, apesar de provocar alterações perceptíveis, infelizmente não foi suficiente para uma limpeza adequada das peças. Assim sendo, qual solvente os senhores sugerem para o serviço?
Providenciarei uma espátula plástica para raspar restos de junta e carbonização incrustados nas faces tanto do cabeçote como do bloco. Também irei buscar um sargento (ligeiramente) modificado que me permitirá desmontar o conjunto das válvulas para limpeza e esmerilhamento. Dentro do possível e a depender do progresso do serviço, mantê-los-ei informados tanto textualmente como pictograficamente. A propósito, eis algumas imagens:
Agradeço de imediato pela atenção dispensada a este tópico. Forte abraço, até!
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