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Qua 1 Mar - 7:19:22 por levizito

Amigos... os posts relacionados a renomada loja 101 Racing Parts de importação de peças são antigos, os links do site que encontro no fórum não abrem e os telefones não existem...

Seguem abaixo as alternativas confiáveis:

www.americaparts.com.br
http://www.pro-1.com.br
www.marcelinhospecialparts.com.br

Se os amigos tiverem notícias sobre a 101 ou outras lojas confiáveis de …

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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por Hammer Fall Ter 26 Mar - 15:33:05

    Ótima matéria, alguém tem historias parecidas?

    O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los

    Por Douglas Mendonça 25/03/19 às 20h45



     Acreditem, essa história é real e não foi contada por ninguém, pois eu mesmo a vi acontecer. Você já deve ter ouvido falar em muitas histórias de motoristas barbeiros, que já fizeram atrocidades transitando por esse Brasil de meu Deus.

     Há aquele clássico caso da senhorinha que reclamava ao mecânico que seu Fusca falhava muito e não tinha força sequer para subir uma ladeira. Depois do mecânico passar uma semana mexendo no tal Fusca, tentando descobrir o defeito, depois de trocar tudo que era possível, a senhorinha partia com o carro e voltava no dia seguinte, reclamando do mesmo problema.

     Desacorçoado, o mecânico se rendeu e pediu à senhorinha que fossem dar uma volta, com ela na direção do carro e ele como passageiro. Entraram no carro, ela funcionou o motor do Fusca para saírem e, no momento da partida, puxou o botão do afogador ao máximo e comentou com o mecânico: “aqui é um ótimo lugar para pendurar a minha bolsa!”.

     Pronto, o defeito não era do carro e sim da senhorinha, que usava o afogador para pendurar a bolsa. Essa é uma história clássica de barbeiro.

    Entre bons motoristas e barbeiros natos

     Eu também tenho uma boa história de barbeiro para contar. À época, na segunda metade dos anos 80, findava a ditadura e o Brasil começava a receber seus primeiros ares de democracia após 21 anos sob o comando dos militares. Naquela época, eu trabalhava na maior revista automotiva do país e, entre uma das minhas funções, estava a de cuidar da frota de longa duração da própria revista.

     Os carros, normalmente entre seis ou sete, eram comprados nas concessionárias e testados por 60 mil km pela própria redação, que depois os desmontava para mostrar aos seus leitores o desgaste desse período. Bem interessante. Nessa pequena frota, que ia se renovando a medida que os outros testes iam terminando, os carros eram utilizados para viagens e para o dia a dia da redação, de acordo com as necessidades.

     Com uma redação numerosa – naquele tempo era de 35 a 40 pessoas – todos os carros eram utilizados por todos os integrantes da equipe. Alguns conheciam de carros e sabiam dirigir muito bem. Em compensação, existiam outros que não entendiam nada e eram barbeiros natos: mal sabiam manobrar os carros na garagem. Uma catástrofe!

     Com o final da ditadura, alguns integrantes de esquerda vieram compor a equipe e não eram muito afeitos ao assunto carro. Na real, não entendiam nada! Um desses editores recém-contratados era um senhor de seus 45 ou 50 anos de idade, que voltou a respirar com o fim da ditadura militar e pôde retomar sua vida profissional de jornalista. No fim de semana, ele viajaria com a família para Campos do Jordão, uma cidade serrana a cerca de 180 km da capital paulista.

     Ele me pediu um carro, vi suas necessidades e designei para ele um Opala com motor de quatro cilindros movido a etanol, que fazia parte de nossa pequena frota. Bancos dianteiros separados, com câmbio manual de cinco marchas, motor 151-S de 112 cv com bom torque desde as baixas rotações que, pensei, seria ótimo para uma viagem familiar se pegasse um pouco de serra.

    Opala mais novo causou problemas ao motorista defasado
    Ventarola?


     O carro foi entregue ao tal jornalista e ele viajou no final de semana. Na segunda feira, quando veio me devolver o carro, documentos e a planilha de teste devidamente preenchida, perguntei se tudo correu bem e ele reclamou: “o carro é confortável, mas não desenvolve nada na estrada, não passando dos 60 km/h e quando eu forçava o acelerador até 70 km/h, o ruido do motor era ensurdecedor! Além disso, o carro não possui manivelas para abaixar os vidros das portas dianteiras e traseiras e para que o calor não castigasse minha família, viajei com as ventarolas abertas!”.

    Na hora, pensei: “ventarolas? Manivelas para abaixar os vidros? De que planeta esse cara veio?

     Disse a ele, com toda calma do mundo: “vamos por partes, meu amigo. Antes de mais nada, o que são ventarolas? Outra coisa, não existem manivelas para abaixar os vidros porque eles são de acionamento elétrico, por meio de teclas em cada uma das portas. Além disso, se você quisesse e sentisse calor, poderia ter utilizado o ar-condicionado do veículo!”.

     Ele me explicou que chamava de ventarola o que conhecemos como quebra-vento. Ele viajou com os vidros fechados e apenas os dois quebra-ventos abertos. Um absurdo! Ar-condicionado? Ele sequer sabia que o acessório existia para automóveis e muito menos que estava disponível naquele Opala que utilizara no fim de semana.

    Opala com três ou cinco marchas?

     Finalmente, voltamos à questão do desempenho, que me preocupava muito em um carro de teste. Eu o questionei sob que condições o carro não passava dos 60 km/h, afinal de contas ele foi a Campos do Jordão e voltou, totalizando 360 km sem ultrapassar os 60 km/h. Uma vigem bem demorada.

     Ele, com toda calma do mundo, explicou: “enquanto andei na cidade não passei da segunda marcha, quando peguei a estrada e o carro podia desenvolver, engatei a terceira que é a marcha de viagem, mas ele andava bem até 60 km/h e a partir daí o motor começava a gritar e não passava dessa velocidade!”.

     Imediatamente eu o interrompi e perguntei: “você não utilizou a quarta e a quinta marcha?”.

     Ele, surpreso, me respondeu com outra pergunta: “mas o Opala não tem só três marchas? Esse carro que estava andando tem quarta e quinta marcha? Como assim?”.

     Nesse ponto, eu havia descoberto tudo. O problema não estava no carro, que estava perfeito em seu funcionamento. O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los!

    Defasado!

     Depois, expliquei a ele que o carro tinha ar-condicionado, que o comando dos vidros era elétrico e que as tais ventarolas não precisavam ser abertas. E, o mais importante: que o Opala de três marchas existiam apenas no final dos anos 60 e início dos anos 70 e que na segunda metade dos anos 80, não existia mais. O cara ainda estava no inicio dos anos 70 e o Brasil já estava na segunda metade dos anos 80. O cara, além de barbeiro, estava mais de 15 anos defasado no tempo.

     Ele ainda tentou argumentar que eu deveria ter dito a ele que o câmbio possuía cinco marchas, em que pese o fato que na própria manopla da alavanca de mudanças estar gravado a posição das 5 marchas. Bastava que ele olhasse para a alavanca e teria visto que além do 3, tinha mais o 4 e o 5. E eu não poderia imaginar que esse jornalista estivesse perdido há mais de 15 anos no passado.

     Para que o teste da revista não fosse prejudicado, simplesmente desconsiderei a quilometragem e o combustível consumido nos dias em que o pobre Opala esteve à mercê desse motorista barbeiro.

    Fonte: https://autopapo.com.br/noticia/barbeiro-reclamando-carro-opala/?fbclid=IwAR1axy7wVA1NjQfY5BAA0oq2eQ92OaCSpPY-uqTfiimj9zgcc8Gad57iAHE
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    Mensagem por adriano_ribeiro Ter 26 Mar - 16:27:21

    Acabei de ler essa matéria, inacreditável!!!
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    Mensagem por eleandro kalckmann Ter 26 Mar - 17:02:42

    é incrivel saber que ainda existe este tipo de pessoa...
    tambem tenho um pequeno relato sobre esse assunto...

    A alguns anos atras o pai de um amigo meu comprou um gol g4 quase zero,com baixa quilometragem(se nao me engano 25.000km)
    o carro estava filé,mas por ser financiado pagou ´´zóio`` da cara....

    vamos ao relato;

    certo dia fui na casa dele, dei uma olhada por fora e tals conversemos um pouco mas nao entrei no dito cujo....depois de um certo tempo fomos passear em uma cidade vizinha e ele tambem foi,e como tinha combinado ele foi com o carro dele e eu com o meu...eu fui atras e percebi que ele sempre andava com os vidros abertos,mas nao dei bola,nem me toquei....
    depois de meses ele me pediu pra dar uma olhada no carro dele que nao estava ligando o radio,fui la e descobri que tinha queimado o fusivel de acessorios devido ele ter colocado uma moeda dentro do buraco do acendedor de cigarro...disse ele que tentou tampar o furo com a moeda...
    até ai tudo bem...desliguei o radio fechei o carro e sentamos pra conversar....foi entao que eu pedi pra ele se o ar condicionado estava gelando bem...e ele disse que esse carro nao tinha AC...falei que tinha...ele bateu o pé e disse que nao...falei pra ele ´´só pode que nao esta funcionando``ele teimou e falou de novo que o carro nao tinha AC...aí eu fui teimoso e pedi a chave que eu mostrava que tinha AC ....ele deu risada de deboche e me deu a chave,fui lá liguei o carro liguei o ar e pá....gelando filé....
    ele ficou com uma cara de espanto ,me pedio como que eu liguei,mostrei pra ele e ele disse´´a entao é pra isso que esse botao serve``

    resumindo....fazia mais de ano que ele tinha o carro,tinha visto o botao escrito AC e nunca tentou ligar ou saber pra que ele serviria....

    esse fato ocorreu a uns 3 anos atras!!!!
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    Mensagem por Guilhermel21T Ter 26 Mar - 17:06:57

    Me fez lembrar de um caso recente; eu estava trabalhando em uma oficina de caminhões e motores a diesel, numa segunda feira cheguei e tinha uma S-10 2014 câmbio manual de 6 marchas, 6 lugares, marcando 99 mil e uns quebrados no odômetro, empurramos ela, quando o patrão chegou me disse para tirar o radiador e as parafernálias que fica la na frente do motor. Enquanto eu desmontava o dono dela chegou, era um senhor de uns 70 anos que usava a caminhonete pra ir pra roça, o patrão perguntou o que tinha acontecido e ele contou que foi fazer uma ultrapassagem e ela fez um barulho, depois foi passar num quebra molas e ela bateu o motor começou aquela fumaçeira, depois colocou ela num guincho e levou pra oficina. Depois que tirou a tampa de válvula viu que o motor já era, tinha uns 4 balanceiros quebrados, aí começou a saga pra descobrir o que causou, depois de tirar o cabeçote viu que foi um calço hidráulico, aí não teve jeito, teve que fazer o motor inteiro, o dono gastou uns 30 mil pra fazer tudo. Depois o meu tio contou de uma vez que ele andou com o dono dessa caminhonete, o senhor andava como se ela fosse automática, não cidade andava só de 3a, na estrada andava com o motor urrando, aí descobriu o causador do defeito.
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    Mensagem por Eder Harisson Ter 26 Mar - 17:33:46

    então mais uma historia legal. Meu sogro é mecânico e tinha um antigo cliente com um Monza, trocou 2 embreagens em 2 meses, o dono largou o carro e disse q nao prestava. Tirou um Polo novo (modelo antigo) e novamente em poucas semanas a embreagem já era. Desistiram dessa vida de manual e pegou um automático (não lembro o carro). Fizeram uma viagem de 400km e o freio acabou (carro zero km), as pastilhas já eram. Daí descobriram, a mulher do cara é que sempre dirigia, acostumada com o pézinho no pedal da embreagem sempre, no automatico ela só podia descansar o pé no pedal do freio.
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    Mensagem por chevy250 Ter 26 Mar - 18:33:25

    Bom tenho 2 amigos próximos, um com mestrado e o outro é professor doutor e livre docente da melhor universidade brasileira. Titulaçào não adianta em nada quando o assunto é direção Very Happy

    Os dois, em momentos diferentes, perderam o freio na descida de Taubaté para Ubatuba (litoral norte de SP).

    Uma vez descendo uma outra serra mais leve com eles, percebi o modo usado por eles para descer serra: começa a descida, joga em ponto-morto, dá aquela balançadinha só para conferir e vai embora com o pezào no freio até lá embaixo.
    Nesse dia, comigo, como era leve a descida, só senti o cheirão de freio queimado - tive que dar uma aulinha básica hehehe.

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    Mensagem por matheuskbeca Ter 26 Mar - 19:35:34

    chevy250 escreveu:Bom tenho 2 amigos próximos, um com mestrado e o outro é professor doutor e livre docente da melhor universidade brasileira. Titulaçào não adianta em nada quando o assunto é direção  Very Happy

    Os dois, em momentos diferentes, perderam o freio na descida de Taubaté para Ubatuba (litoral norte de SP).

    Uma vez descendo uma outra serra mais leve com eles, percebi o modo usado por eles para descer serra: começa a descida, joga em ponto-morto, dá aquela balançadinha só para conferir e vai embora com o pezào no freio até lá embaixo.
    Nesse dia, comigo, como era leve a descida, só senti o cheirão de freio queimado - tive que dar uma aulinha básica hehehe.


    Já desci e subi essa serra no meu comodoro em 2014.
    Descer é só jogar no freio motor de segunda ou joga primeira mesmo, nem usa freio.
    Ai para subir é sussa os 6cc+
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por chevy250 Ter 26 Mar - 19:52:37

    Eu já subi o ano passado com o meu 6cil a serra da Osvaldo Cruz (deve ser igualzinho ao seu - meu é 89/90 comodoro 4 portas tb).
    Uma maravilha!

    Só sofri um pouco em 3 das curvas mais fechadas (180 graus) pois o pneu trazeiro patinou um pouco - quase que não sobe  Shocked
    Mas estava ressecado o pneu. Estou com pneu novinho agora e não vejo a hora de passear por lá novamente.  Very Happy

    Sem dúvida, desci inumeras vezes com outros carros e vai na boa. É segunda e primeira, freio quase nao usei também.
    Mas é batata - vai chegando o final e vem aquele cheiro de freio (dos outros carros).
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por rlaranjo Ter 26 Mar - 20:16:51

    Meu tio contava de uma dona com um Monza semi novo no final dos anos 80 apareceu na oficina dele reclamando que o carro falhava.

    Meu tio examinou o carro, mas estava tudo perfeito. Meu tio não achava problema algum. Quem já andou de Monza sabe que, apesar de ser carburado, aqueles carburadores mais modernos funcionavam muito bem quando novos.

    No outro dia a dona aparece na oficina e meu tio, morrendo de vergonha, teve que admitir que não encontrou problema algum. Meu tio não se conformava.

    Escutou mudo e calado a mulher xingá-lo de incompetente. E viu a dona, emputecida, entrar no carro, puxar o afogador, pendurar a bolsa nele e sair com o carro falhando...
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    Mensagem por eleandro kalckmann Ter 26 Mar - 20:36:39

    melhor pararmos por aqui....
    chega dessas historias...
    to quase tendo um treco
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    Mensagem por opala4cc Ter 26 Mar - 21:19:41

    chevy250 escreveu:Bom tenho 2 amigos próximos, um com mestrado e o outro é professor doutor e livre docente da melhor universidade brasileira. Titulaçào não adianta em nada quando o assunto é direção  Very Happy

    Os dois, em momentos diferentes, perderam o freio na descida de Taubaté para Ubatuba (litoral norte de SP).

    Uma vez descendo uma outra serra mais leve com eles, percebi o modo usado por eles para descer serra: começa a descida, joga em ponto-morto, dá aquela balançadinha só para conferir e vai embora com o pezào no freio até lá embaixo.
    Nesse dia, comigo, como era leve a descida, só senti o cheirão de freio queimado - tive que dar uma aulinha básica hehehe.


    Pois vou contar pra vocês e a prova está lá no youtoba: até o Caio do canal opala na idosa conseguiu ficar sem freios em uma descida de serra. Meteu um engate de reboque na veraneio dele (com 4 freios a tambor), alugou um reboque grande e foi descer a serra. Tem o vídeo lá no opala na idosa...


    Última edição por opala4cc em Ter 26 Mar - 21:44:10, editado 1 vez(es)
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por Rubão6cc Ter 26 Mar - 21:22:35

    chevy250 escreveu:Bom tenho 2 amigos próximos, um com mestrado e o outro é professor doutor e livre docente da melhor universidade brasileira. Titulaçào não adianta em nada quando o assunto é direção  Very Happy


    Realmente...titulação não é sinônimo de inteligência...se assim fosse não teríamos tantos professores esquerdistas nas universidades...


    _________________
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por opala4cc Ter 26 Mar - 21:32:34

    Já contei aqui. Certa vez, fui fazer a sangria nos freios de um vectra (câmbio manual). Precisava de um ajudante e o mais próximo disto naquela ocasião era minha mãe idosa que sempre dirigiu (mal, é claro) desde os 20 e poucos (até hoje ela insiste em sair na segunda marcha, até mesmo em subidas)...
    Então, pedi a ela que pisasse no pedal do freio quando eu mandasse. Lá fui eu na roda, abrir o parafuso sangrador. Então mandei pisar no freio. Nada de fluido de freio. Mandei de novo. De novo... Perguntei se ela estava mesmo pisando no pedal do freio. Ela confirmou. Concluí que o cilindro de freio estava entupido de sujeira. Então, fui para o próximo. A mesma coisa... Então fui até o banco do motorista e disse para ela pisar no freio. Ela me perguntou: "qual deles é o pedal do freio?" Puto da cara, eu disse que era o do meio e fui até a roda de novo, para recomeçar o processo. Então, ouvi ela perguntar a pérola suprema: "qual deles é o pedal do meio?". Juro que eu não sabia como responder de imediato. A pessoa vê três pedais... Como descrevo o pedal que está no meio melhor do que dizer que está "no meio"? Em um ataque de ironia maldosa, eu disse:"é o que está à direita do da esquerda e à esquerda do da direita", achando que ela ficaria com raiva. Mas na maior sinceridade ingênua agradecida, ela exclamou "Aaahhh, tá". E pisou no pedal do meio...
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por opala4cc Ter 26 Mar - 21:33:12

    Rubão6cc escreveu:
    chevy250 escreveu:Bom tenho 2 amigos próximos, um com mestrado e o outro é professor doutor e livre docente da melhor universidade brasileira. Titulaçào não adianta em nada quando o assunto é direção  Very Happy


    Realmente...titulação não é sinônimo de inteligência...se assim fosse não teríamos tantos professores esquerdistas nas universidades...

    KKKK!!! VERDADE!!!
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por opala4cc Ter 26 Mar - 21:34:30

    Hammer Fall escreveu:Ótima matéria, alguém tem historias parecidas?

    O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los

    Por Douglas Mendonça 25/03/19 às 20h45



     Acreditem, essa história é real e não foi contada por ninguém, pois eu mesmo a vi acontecer. Você já deve ter ouvido falar em muitas histórias de motoristas barbeiros, que já fizeram atrocidades transitando por esse Brasil de meu Deus.

     Há aquele clássico caso da senhorinha que reclamava ao mecânico que seu Fusca falhava muito e não tinha força sequer para subir uma ladeira. Depois do mecânico passar uma semana mexendo no tal Fusca, tentando descobrir o defeito, depois de trocar tudo que era possível, a senhorinha partia com o carro e voltava no dia seguinte, reclamando do mesmo problema.

     Desacorçoado, o mecânico se rendeu e pediu à senhorinha que fossem dar uma volta, com ela na direção do carro e ele como passageiro. Entraram no carro, ela funcionou o motor do Fusca para saírem e, no momento da partida, puxou o botão do afogador ao máximo e comentou com o mecânico: “aqui é um ótimo lugar para pendurar a minha bolsa!”.

     Pronto, o defeito não era do carro e sim da senhorinha, que usava o afogador para pendurar a bolsa. Essa é uma história clássica de barbeiro.

    Entre bons motoristas e barbeiros natos

     Eu também tenho uma boa história de barbeiro para contar. À época, na segunda metade dos anos 80, findava a ditadura e o Brasil começava a receber seus primeiros ares de democracia após 21 anos sob o comando dos militares. Naquela época, eu trabalhava na maior revista automotiva do país e, entre uma das minhas funções, estava a de cuidar da frota de longa duração da própria revista.

     Os carros, normalmente entre seis ou sete, eram comprados nas concessionárias e testados por 60 mil km pela própria redação, que depois os desmontava para mostrar aos seus leitores o desgaste desse período. Bem interessante. Nessa pequena frota, que ia se renovando a medida que os outros testes iam terminando, os carros eram utilizados para viagens e para o dia a dia da redação, de acordo com as necessidades.

     Com uma redação numerosa – naquele tempo era de 35 a 40 pessoas – todos os carros eram utilizados por todos os integrantes da equipe. Alguns conheciam de carros e sabiam dirigir muito bem. Em compensação, existiam outros que não entendiam nada e eram barbeiros natos: mal sabiam manobrar os carros na garagem. Uma catástrofe!

     Com o final da ditadura, alguns integrantes de esquerda vieram compor a equipe e não eram muito afeitos ao assunto carro. Na real, não entendiam nada! Um desses editores recém-contratados era um senhor de seus 45 ou 50 anos de idade, que voltou a respirar com o fim da ditadura militar e pôde retomar sua vida profissional de jornalista. No fim de semana, ele viajaria com a família para Campos do Jordão, uma cidade serrana a cerca de 180 km da capital paulista.

     Ele me pediu um carro, vi suas necessidades e designei para ele um Opala com motor de quatro cilindros movido a etanol, que fazia parte de nossa pequena frota. Bancos dianteiros separados, com câmbio manual de cinco marchas, motor 151-S de 112 cv com bom torque desde as baixas rotações que, pensei, seria ótimo para uma viagem familiar se pegasse um pouco de serra.

    Opala mais novo causou problemas ao motorista defasado
    Ventarola?


     O carro foi entregue ao tal jornalista e ele viajou no final de semana. Na segunda feira, quando veio me devolver o carro, documentos e a planilha de teste devidamente preenchida, perguntei se tudo correu bem e ele reclamou: “o carro é confortável, mas não desenvolve nada na estrada, não passando dos 60 km/h e quando eu forçava o acelerador até 70 km/h, o ruido do motor era ensurdecedor! Além disso, o carro não possui manivelas para abaixar os vidros das portas dianteiras e traseiras e para que o calor não castigasse minha família, viajei com as ventarolas abertas!”.

    Na hora, pensei: “ventarolas? Manivelas para abaixar os vidros? De que planeta esse cara veio?

     Disse a ele, com toda calma do mundo: “vamos por partes, meu amigo. Antes de mais nada, o que são ventarolas? Outra coisa, não existem manivelas para abaixar os vidros porque eles são de acionamento elétrico, por meio de teclas em cada uma das portas. Além disso, se você quisesse e sentisse calor, poderia ter utilizado o ar-condicionado do veículo!”.

     Ele me explicou que chamava de ventarola o que conhecemos como quebra-vento. Ele viajou com os vidros fechados e apenas os dois quebra-ventos abertos. Um absurdo! Ar-condicionado? Ele sequer sabia que o acessório existia para automóveis e muito menos que estava disponível naquele Opala que utilizara no fim de semana.

    Opala com três ou cinco marchas?

     Finalmente, voltamos à questão do desempenho, que me preocupava muito em um carro de teste. Eu o questionei sob que condições o carro não passava dos 60 km/h, afinal de contas ele foi a Campos do Jordão e voltou, totalizando 360 km sem ultrapassar os 60 km/h. Uma vigem bem demorada.

     Ele, com toda calma do mundo, explicou: “enquanto andei na cidade não passei da segunda marcha, quando peguei a estrada e o carro podia desenvolver, engatei a terceira que é a marcha de viagem, mas ele andava bem até 60 km/h e a partir daí o motor começava a gritar e não passava dessa velocidade!”.

     Imediatamente eu o interrompi e perguntei: “você não utilizou a quarta e a quinta marcha?”.

     Ele, surpreso, me respondeu com outra pergunta: “mas o Opala não tem só três marchas? Esse carro que estava andando tem quarta e quinta marcha? Como assim?”.

     Nesse ponto, eu havia descoberto tudo. O problema não estava no carro, que estava perfeito em seu funcionamento. O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los!

    Defasado!

     Depois, expliquei a ele que o carro tinha ar-condicionado, que o comando dos vidros era elétrico e que as tais ventarolas não precisavam ser abertas. E, o mais importante: que o Opala de três marchas existiam apenas no final dos anos 60 e início dos anos 70 e que na segunda metade dos anos 80, não existia mais. O cara ainda estava no inicio dos anos 70 e o Brasil já estava na segunda metade dos anos 80. O cara, além de barbeiro, estava mais de 15 anos defasado no tempo.

     Ele ainda tentou argumentar que eu deveria ter dito a ele que o câmbio possuía cinco marchas, em que pese o fato que na própria manopla da alavanca de mudanças estar gravado a posição das 5 marchas. Bastava que ele olhasse para a alavanca e teria visto que além do 3, tinha mais o 4 e o 5. E eu não poderia imaginar que esse jornalista estivesse perdido há mais de 15 anos no passado.

     Para que o teste da revista não fosse prejudicado, simplesmente desconsiderei a quilometragem e o combustível consumido nos dias em que o pobre Opala esteve à mercê desse motorista barbeiro.

    Fonte: https://autopapo.com.br/noticia/barbeiro-reclamando-carro-opala/?fbclid=IwAR1axy7wVA1NjQfY5BAA0oq2eQ92OaCSpPY-uqTfiimj9zgcc8Gad57iAHE

    Eitaaaaa!!!! É a Dilma fazendo escola!

    Aliás, isto explica a decadência da revista 4 rodas! Até hoje quem colecionava a 4 rodas menciona os anos dourados da revista na década de 70 e sua gradual decadência durante a década de 80: a esquerda começou a falir primeiro a 4 rodas! Depois resolveu dar passos maiores, como a economia do país, kkk!!!
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por Pedro Fagundes Ter 26 Mar - 22:44:46

    kkk esse não entendia NADA mesmo de carro. devia morar em outro planeta e veio nos visitar.

    tenho um causo bizarro kkkkk tem que fazer um tópico de causos automotivos aqui
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por LucasPiologo Qua 27 Mar - 9:04:26

    opala4cc escreveu:Já contei aqui. Certa vez, fui fazer a sangria nos freios de um vectra (câmbio manual). Precisava de um ajudante e o mais próximo disto naquela ocasião era minha mãe idosa que sempre dirigiu  (mal, é claro) desde os 20 e poucos (até hoje ela insiste em sair na segunda marcha, até mesmo em subidas)...
    Então, pedi a ela que pisasse no pedal do freio quando eu mandasse. Lá fui eu na roda, abrir o parafuso sangrador. Então mandei pisar no freio. Nada de fluido de freio. Mandei de novo. De novo... Perguntei se ela estava mesmo pisando no pedal do freio. Ela confirmou. Concluí que o cilindro de freio estava entupido de sujeira. Então, fui para o próximo. A mesma coisa... Então fui até o banco do motorista e disse para ela pisar no freio. Ela me perguntou: "qual deles é o pedal do freio?" Puto da cara, eu disse que era o do meio e fui até a roda de novo, para recomeçar o processo. Então, ouvi ela perguntar a pérola suprema: "qual deles é o pedal do meio?". Juro que eu não sabia como responder de imediato. A pessoa vê três pedais... Como descrevo o pedal que está no meio melhor do que dizer que está "no meio"? Em um ataque de ironia maldosa, eu disse:"é o que está à direita do da esquerda e à esquerda do da direita", achando que ela ficaria com raiva. Mas na maior sinceridade ingênua agradecida, ela exclamou "Aaahhh, tá". E pisou no pedal do meio...

    Meu amigo, com todo respeito do mundo eu ri muito desse relato !!!!

    Sua mãe conseguiu o mais difícil entender o que é direita e esquerda, pois a minha esposa até hoje se eu falar esquerda ou direita ela pergunta pra onde é !
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por Marcos Adriano Qua 27 Mar - 9:12:08

    nao vou julgar....

    meu primeiro opala eu demorei mais de uma hora pra conseguir engatar a ré.


    se bem q foi meu primeiro carro....e consequentemente meu primeiro opala.....


    aprendi dirigir num carro q baixava a alavanca pra engatar.....e todos os carros q eu conhecia eram assim.....nunca eu ia imaginar q do opala tinha q puxar a alavanca pra cima. O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por opala4cc Qua 27 Mar - 11:00:57

    LucasPiologo escreveu:
    opala4cc escreveu:Já contei aqui. Certa vez, fui fazer a sangria nos freios de um vectra (câmbio manual). Precisava de um ajudante e o mais próximo disto naquela ocasião era minha mãe idosa que sempre dirigiu  (mal, é claro) desde os 20 e poucos (até hoje ela insiste em sair na segunda marcha, até mesmo em subidas)...
    Então, pedi a ela que pisasse no pedal do freio quando eu mandasse. Lá fui eu na roda, abrir o parafuso sangrador. Então mandei pisar no freio. Nada de fluido de freio. Mandei de novo. De novo... Perguntei se ela estava mesmo pisando no pedal do freio. Ela confirmou. Concluí que o cilindro de freio estava entupido de sujeira. Então, fui para o próximo. A mesma coisa... Então fui até o banco do motorista e disse para ela pisar no freio. Ela me perguntou: "qual deles é o pedal do freio?" Puto da cara, eu disse que era o do meio e fui até a roda de novo, para recomeçar o processo. Então, ouvi ela perguntar a pérola suprema: "qual deles é o pedal do meio?". Juro que eu não sabia como responder de imediato. A pessoa vê três pedais... Como descrevo o pedal que está no meio melhor do que dizer que está "no meio"? Em um ataque de ironia maldosa, eu disse:"é o que está à direita do da esquerda e à esquerda do da direita", achando que ela ficaria com raiva. Mas na maior sinceridade ingênua agradecida, ela exclamou "Aaahhh, tá". E pisou no pedal do meio...

    Meu amigo, com todo respeito do mundo eu ri muito desse relato !!!!

    Sua mãe conseguiu o mais difícil entender o que é direita e esquerda, pois a minha esposa até hoje se eu falar esquerda ou direita ela pergunta pra onde é !

    Tranquilo... é para rir mesmo!
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    Mensagem por pacato Qua 27 Mar - 16:56:54

    Marcos Adriano escreveu:nao vou julgar....

    meu primeiro opala eu demorei mais de uma hora pra conseguir engatar a ré.


    se bem q foi meu primeiro carro....e consequentemente meu primeiro opala.....


    aprendi dirigir num carro q baixava a alavanca pra engatar.....e todos os carros q eu conhecia eram assim.....nunca eu ia imaginar q do opala tinha q puxar a alavanca pra cima. O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251

    Parabéns. Você foi o CAMPEÃO kkkkkk
    Brincadeira
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por Marcos Adriano Qua 27 Mar - 18:25:30

    pacato escreveu:
    Marcos Adriano escreveu:nao vou julgar....

    meu primeiro opala eu demorei mais de uma hora pra conseguir engatar a ré.


    se bem q foi meu primeiro carro....e consequentemente meu primeiro opala.....


    aprendi dirigir num carro q baixava a alavanca pra engatar.....e todos os carros q eu conhecia eram assim.....nunca eu ia imaginar q do opala tinha q puxar a alavanca pra cima. O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 77560 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251 O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro 787251

    Parabéns. Você foi o CAMPEÃO kkkkkk
    Brincadeira


    kkkkkkkkkkkkkk

    com ctzz

    ate machuquei o braço (pulso) tentando empurrar alavanca pra baixo....

    eu não fazia ideia disso....q tinha q levantar kkkkkkkk
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por chevy250 Qua 27 Mar - 20:50:23

    opala4cc escreveu:
    Hammer Fall escreveu:Ótima matéria, alguém tem historias parecidas?

    O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los

    Por Douglas Mendonça 25/03/19 às 20h45



     Acreditem, essa história é real e não foi contada por ninguém, pois eu mesmo a vi acontecer. Você já deve ter ouvido falar em muitas histórias de motoristas barbeiros, que já fizeram atrocidades transitando por esse Brasil de meu Deus.

     Há aquele clássico caso da senhorinha que reclamava ao mecânico que seu Fusca falhava muito e não tinha força sequer para subir uma ladeira. Depois do mecânico passar uma semana mexendo no tal Fusca, tentando descobrir o defeito, depois de trocar tudo que era possível, a senhorinha partia com o carro e voltava no dia seguinte, reclamando do mesmo problema.

     Desacorçoado, o mecânico se rendeu e pediu à senhorinha que fossem dar uma volta, com ela na direção do carro e ele como passageiro. Entraram no carro, ela funcionou o motor do Fusca para saírem e, no momento da partida, puxou o botão do afogador ao máximo e comentou com o mecânico: “aqui é um ótimo lugar para pendurar a minha bolsa!”.

     Pronto, o defeito não era do carro e sim da senhorinha, que usava o afogador para pendurar a bolsa. Essa é uma história clássica de barbeiro.

    Entre bons motoristas e barbeiros natos

     Eu também tenho uma boa história de barbeiro para contar. À época, na segunda metade dos anos 80, findava a ditadura e o Brasil começava a receber seus primeiros ares de democracia após 21 anos sob o comando dos militares. Naquela época, eu trabalhava na maior revista automotiva do país e, entre uma das minhas funções, estava a de cuidar da frota de longa duração da própria revista.

     Os carros, normalmente entre seis ou sete, eram comprados nas concessionárias e testados por 60 mil km pela própria redação, que depois os desmontava para mostrar aos seus leitores o desgaste desse período. Bem interessante. Nessa pequena frota, que ia se renovando a medida que os outros testes iam terminando, os carros eram utilizados para viagens e para o dia a dia da redação, de acordo com as necessidades.

     Com uma redação numerosa – naquele tempo era de 35 a 40 pessoas – todos os carros eram utilizados por todos os integrantes da equipe. Alguns conheciam de carros e sabiam dirigir muito bem. Em compensação, existiam outros que não entendiam nada e eram barbeiros natos: mal sabiam manobrar os carros na garagem. Uma catástrofe!

     Com o final da ditadura, alguns integrantes de esquerda vieram compor a equipe e não eram muito afeitos ao assunto carro. Na real, não entendiam nada! Um desses editores recém-contratados era um senhor de seus 45 ou 50 anos de idade, que voltou a respirar com o fim da ditadura militar e pôde retomar sua vida profissional de jornalista. No fim de semana, ele viajaria com a família para Campos do Jordão, uma cidade serrana a cerca de 180 km da capital paulista.

     Ele me pediu um carro, vi suas necessidades e designei para ele um Opala com motor de quatro cilindros movido a etanol, que fazia parte de nossa pequena frota. Bancos dianteiros separados, com câmbio manual de cinco marchas, motor 151-S de 112 cv com bom torque desde as baixas rotações que, pensei, seria ótimo para uma viagem familiar se pegasse um pouco de serra.

    Opala mais novo causou problemas ao motorista defasado
    Ventarola?


     O carro foi entregue ao tal jornalista e ele viajou no final de semana. Na segunda feira, quando veio me devolver o carro, documentos e a planilha de teste devidamente preenchida, perguntei se tudo correu bem e ele reclamou: “o carro é confortável, mas não desenvolve nada na estrada, não passando dos 60 km/h e quando eu forçava o acelerador até 70 km/h, o ruido do motor era ensurdecedor! Além disso, o carro não possui manivelas para abaixar os vidros das portas dianteiras e traseiras e para que o calor não castigasse minha família, viajei com as ventarolas abertas!”.

    Na hora, pensei: “ventarolas? Manivelas para abaixar os vidros? De que planeta esse cara veio?

     Disse a ele, com toda calma do mundo: “vamos por partes, meu amigo. Antes de mais nada, o que são ventarolas? Outra coisa, não existem manivelas para abaixar os vidros porque eles são de acionamento elétrico, por meio de teclas em cada uma das portas. Além disso, se você quisesse e sentisse calor, poderia ter utilizado o ar-condicionado do veículo!”.

     Ele me explicou que chamava de ventarola o que conhecemos como quebra-vento. Ele viajou com os vidros fechados e apenas os dois quebra-ventos abertos. Um absurdo! Ar-condicionado? Ele sequer sabia que o acessório existia para automóveis e muito menos que estava disponível naquele Opala que utilizara no fim de semana.

    Opala com três ou cinco marchas?

     Finalmente, voltamos à questão do desempenho, que me preocupava muito em um carro de teste. Eu o questionei sob que condições o carro não passava dos 60 km/h, afinal de contas ele foi a Campos do Jordão e voltou, totalizando 360 km sem ultrapassar os 60 km/h. Uma vigem bem demorada.

     Ele, com toda calma do mundo, explicou: “enquanto andei na cidade não passei da segunda marcha, quando peguei a estrada e o carro podia desenvolver, engatei a terceira que é a marcha de viagem, mas ele andava bem até 60 km/h e a partir daí o motor começava a gritar e não passava dessa velocidade!”.

     Imediatamente eu o interrompi e perguntei: “você não utilizou a quarta e a quinta marcha?”.

     Ele, surpreso, me respondeu com outra pergunta: “mas o Opala não tem só três marchas? Esse carro que estava andando tem quarta e quinta marcha? Como assim?”.

     Nesse ponto, eu havia descoberto tudo. O problema não estava no carro, que estava perfeito em seu funcionamento. O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los!

    Defasado!

     Depois, expliquei a ele que o carro tinha ar-condicionado, que o comando dos vidros era elétrico e que as tais ventarolas não precisavam ser abertas. E, o mais importante: que o Opala de três marchas existiam apenas no final dos anos 60 e início dos anos 70 e que na segunda metade dos anos 80, não existia mais. O cara ainda estava no inicio dos anos 70 e o Brasil já estava na segunda metade dos anos 80. O cara, além de barbeiro, estava mais de 15 anos defasado no tempo.

     Ele ainda tentou argumentar que eu deveria ter dito a ele que o câmbio possuía cinco marchas, em que pese o fato que na própria manopla da alavanca de mudanças estar gravado a posição das 5 marchas. Bastava que ele olhasse para a alavanca e teria visto que além do 3, tinha mais o 4 e o 5. E eu não poderia imaginar que esse jornalista estivesse perdido há mais de 15 anos no passado.

     Para que o teste da revista não fosse prejudicado, simplesmente desconsiderei a quilometragem e o combustível consumido nos dias em que o pobre Opala esteve à mercê desse motorista barbeiro.

    Fonte: https://autopapo.com.br/noticia/barbeiro-reclamando-carro-opala/?fbclid=IwAR1axy7wVA1NjQfY5BAA0oq2eQ92OaCSpPY-uqTfiimj9zgcc8Gad57iAHE

    Eitaaaaa!!!! É a Dilma fazendo escola!

    Aliás, isto explica a decadência da revista 4 rodas! Até hoje quem colecionava a 4 rodas menciona os anos dourados da revista na década de 70 e sua gradual decadência durante a década de 80: a esquerda começou a falir primeiro a 4 rodas! Depois resolveu dar passos maiores, como a economia do país, kkk!!!

    CONCORDO!!

    Nos meus 12 anos +/- eu ganhei de um senhorzinho vizinho de casa dezenas de revistas 4Rodas da década de 60/70. Eu li e reli todas elas. Matérias fantásticas muito bem escritas.

    O cara que testava os carros e escrevia o texto era nada mais nada menos do que a lenda Expedito Marazzi.

    Curriculum do Expedito:

    Jornalista, piloto de provas, piloto de testes, fundador e professor da primeira escola de pilotagem automobilística de competição no Brasil, além dos primeiros cursos de direção defensiva e anti-sequestro. Engenheiro e economista de formação, também apresentou por muitos anos o programa "Feira Livre do Automóvel".

    Quem tem essa biografia hoje???? Nunca mais.
    Hoje quem fala de carro não entende nem gosta de carros.
    Sö falam de conectividade com smartphone, se o carro tem isofix para fixar cadeirinha, se o cambio automatico "conversa bem" com o motor.
    Tudo superficial pois falta conhecimento e principalmente amor pelos carros.
    Decadência total!!

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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por opala4cc Qui 28 Mar - 2:00:34

    chevy250 escreveu:
    opala4cc escreveu:

    Eitaaaaa!!!! É a Dilma fazendo escola!

    Aliás, isto explica a decadência da revista 4 rodas! Até hoje quem colecionava a 4 rodas menciona os anos dourados da revista na década de 70 e sua gradual decadência durante a década de 80: a esquerda começou a falir primeiro a 4 rodas! Depois resolveu dar passos maiores, como a economia do país, kkk!!!

    CONCORDO!!

    Nos meus 12 anos +/- eu ganhei de um senhorzinho vizinho de casa dezenas de revistas 4Rodas da década de 60/70. Eu li e reli todas elas. Matérias fantásticas muito bem escritas.

    O cara que testava os carros e escrevia o texto era nada mais nada menos do que a lenda Expedito Marazzi.

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    Quem tem essa biografia hoje???? Nunca mais.
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    Acho que o pior aspecto das publicações da área ou dos cadernos em periódicos de jornal nos dias de hoje é que a relação destas publicações com os anunciantes se tornou promíscua. Antes, os anunciantes anunciavam nestas revistas porque lá estava seu público alvo. Mas, paulatinamente, os anunciantes passaram a influenciar nas matérias. Se tornaram comuns matérias "isentonas", ou matérias compradas - feitas para fazer propaganda de um veículo disfarçadas de reportagem. Isso acontece especialmente em cadernos automobilísticos de jornais.
    É mais ou menos o que aconteceu nas revistas de notícias, como Veja, Época, Exame, etc... nos governos de esquerda, que irrigaram o orçamento das editoras com anúncios de estatais como forma de "cala a boca", passando a influenciar as reportagens (ou a ausência delas).
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    O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro Empty Re: O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro

    Mensagem por opala4cc Qui 28 Mar - 17:02:26

    Querem ver os cabaços endinheirados fazendo barbeiragem? Aqui:
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    Mensagem por chevy250 Qui 28 Mar - 17:19:06

    opala4cc escreveu:
    chevy250 escreveu:

    CONCORDO!!

    Nos meus 12 anos +/- eu ganhei de um senhorzinho vizinho de casa dezenas de revistas 4Rodas da década de 60/70. Eu li e reli todas elas. Matérias fantásticas muito bem escritas.

    O cara que testava os carros e escrevia o texto era nada mais nada menos do que a lenda Expedito Marazzi.

    Curriculum do Expedito:

    Jornalista, piloto de provas, piloto de testes, fundador e professor da primeira escola de pilotagem automobilística de competição no Brasil, além dos primeiros cursos de direção defensiva e anti-sequestro. Engenheiro e economista de formação, também apresentou por muitos anos o programa "Feira Livre do Automóvel".

    Quem tem essa biografia hoje???? Nunca mais.
    Hoje quem fala de carro não entende nem gosta de carros.
    Sö falam de conectividade com smartphone, se o carro tem isofix para fixar cadeirinha, se o cambio automatico "conversa bem" com o motor.
    Tudo superficial pois falta conhecimento e principalmente amor pelos carros.
    Decadência total!!


    Acho que o pior aspecto das publicações da área ou dos cadernos em periódicos de jornal nos dias de hoje é que a relação destas publicações com os anunciantes se tornou promíscua. Antes, os anunciantes anunciavam nestas revistas porque lá estava seu público alvo. Mas, paulatinamente, os anunciantes passaram a influenciar nas matérias. Se tornaram comuns matérias "isentonas", ou matérias compradas - feitas para fazer propaganda de um veículo disfarçadas de reportagem. Isso acontece especialmente em cadernos automobilísticos de jornais.
    É mais ou menos o que aconteceu nas revistas de notícias, como Veja, Época, Exame, etc... nos governos de esquerda, que irrigaram o orçamento das editoras com anúncios de estatais como forma de "cala a boca", passando a influenciar as reportagens (ou a ausência delas).

    Concordo novamente!!!
    Além do que coloquei, praticamente não existe mais publicação tradicional isenta. Sua definição é perfeita: "propaganda de um veículo disfarçadas de reportagem".
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    Mensagem por opala4cc Qui 28 Mar - 18:11:43

    chevy250 escreveu:
    opala4cc escreveu:

    Acho que o pior aspecto das publicações da área ou dos cadernos em periódicos de jornal nos dias de hoje é que a relação destas publicações com os anunciantes se tornou promíscua. Antes, os anunciantes anunciavam nestas revistas porque lá estava seu público alvo. Mas, paulatinamente, os anunciantes passaram a influenciar nas matérias. Se tornaram comuns matérias "isentonas", ou matérias compradas - feitas para fazer propaganda de um veículo disfarçadas de reportagem. Isso acontece especialmente em cadernos automobilísticos de jornais.
    É mais ou menos o que aconteceu nas revistas de notícias, como Veja, Época, Exame, etc... nos governos de esquerda, que irrigaram o orçamento das editoras com anúncios de estatais como forma de "cala a boca", passando a influenciar as reportagens (ou a ausência delas).

    Concordo novamente!!!
    Além do que coloquei, praticamente não existe mais publicação tradicional isenta. Sua definição é perfeita: "propaganda de um veículo disfarçadas de reportagem".

    Verdade! Publicação impressa ou programa de televisão tradicional nessa área automotiva, de fato não existe mais com isenção. Mas existem locais onde se consegue ler/assistir matérias isentas, como o bestcars (site e canal no youtoba) e o canal do youtoba "opinião sincera". É provável que existam mais por aí, mas no momento não conheço ou não me vem à cabeça. É o sinal dos tempos. Com muito menos custo, é possível entregar ao público mais sinceridade e imparcialidade.

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