OPALA DO MÊS DE JANEIRO
EDIÇÃO – EM REFORMA
“NOVO DENOVO!”
COMODORO SL/E – 1991 – VERMELHO CÍPRIUS DO AMIGO FERNANDO SOARES.
Em 1991 a GM trazia a ultima grande reestilização do Opala, neste ano foram adotados para-choques de plástico envolventes, pretos na versão Comodoro e pintados na cor do veiculo na versão Diplomata, nas portas dianteiras o quebra vento foi aposentado e ganharam-se retrovisores mais modernos, ainda externamente o carro sofreria mais uma alteração na sua grade frontal. No quesito mecânico o Opala era o único carro nacional na época que dispunha de freio a disco nas quatro rodas e sistema de direção eletrônico (Servotronic), fora adotado também o cambio de 5 marchas para a linha 6 cilindros e catalisador para atender as exigências ambientais da época.
A história do nosso amigo Fernando Soares com os Opalas pode levar ao pé da letra a expressão “veio de berço”, no dia em que nasceu seu pai havia acabado de comprar um Opala Coupe 1979 Verde Olinda. Durante os anos sempre teve contato com a linha Opala/Caravan, sendo este o primeiro carro que dirigiu na vida.
Foi-se um Diplomata, chegou o Comodoro!
Em 1996 o pai de Fernando comprou um Diplomata 6 cilindros ano 1990, um carro que com apesar de 6 anos de uso ainda estava muito integro.
“foi nesse carro em que comecei a despertar definitivamente o gosto pelos opalas, pois meu pai ficou com ele até 2005 e nesse tempo eu comecei a entender mais sobre o carro. “
No ano de 2005 após alguns incidentes com o Diplomata como, uma batida e um acidente doméstico que terminou com uma pilha de telhas sobre o carro, eis que apareceu o Comodoro 1991 e uma oportunidade de ter um novo Opala na garagem.
“Foi então que apareceu o Comodoro, que era de um empresário aqui da cidade onde moro e que recentemente tinha sido comprado por um vizinho meu, o qual mandou fazer uma pintura nova nele, muito bem feita, porém com para-choques e faixas na mesma cor da lataria , colocou rodas dos Diplomatas 91/92 e lanternas fume na traseira, descaracterizando o Comodoro, mas o carro era lindo, ficava na frente da casa dele e eu sempre ficava “babando” o carro.
Então, acredito que de tanto eu insistir, meu pai foi ver o carro comigo e trocamos no Diplomata, pois o pai também estava “enjoado” dele, ainda mais depois do ocorrido. Nos primeiros dias eu nem conseguia dormir direito, não acreditando que aquele Opala estava na garagem, mas ao mesmo tempo com um pouco de dó de ter trocado o Diplomata.”
Iniciando a reforma
Ainda no colégio, Fernando, já sonhava com uma possível restauração do carro. Os anos passavam e com o uso diário começaram a surgir marcas na pintura do Comodoro, tanto queimada pelo sol quando pequenos incidentes, que mesmo reparados não ficaram 100%.
O tempo passou e chegou a hora do Fernando assumir de vez a posse do Opalão, após um acordo com o seu pai, Fernando o ajudou a comprar uma caminhonete F 1000, em troca ele recebeu as chaves do Comodoro e a possibilidade de dar inicio ao seu projeto.
“Trabalhei bastante durante mais algum tempo, para juntar mais uma quantia e então inicie o projeto, meio que sem querer na verdade, eu ia deixar para daqui mais um tempo, mas um dia passando numa cidade aqui perto, resolvi conversar com um chapeador bem renomado aqui da região. Falei da ideia que eu tinha, ele olhou o carro, mas falou que ia pegar outro opala pra fazer naquele momento e que já tinha vários agendados e não poderia pegar tão cedo. Porém na semana seguinte ele me falou que o cara que ia fazer o opala com ele desistiu de fazer por motivos pessoais e ele falou que pegava o meu. Acertamos os detalhes e mãos a obra”
O carro estava relativamente fácil de recuperar, poucos pontos de oxidação, sem detalhes de colisões, era apenas preparar o carro para uma pintura nova.
Com todo capricho a pintura do carro foi tratada e refeita por dentro das portas, porta malas, cofre do motor.
Enquanto a pintura estava sendo feita na carroceria a mecânica 6 cilindros foi enviada para o mecânico para ser feita uma revisão completa, e também receber os cuidados de uma bela limpeza e nova pintura. O quadro de suspensão e diferencial receberam a mesma atenção, “sempre contado com a ajuda dos amigos”, frisa Fernando.
6 cilindros novo de novo e o Comodoro aguardando a chegada da usina!!!
A parte interna do carro também não ficou de fora, todas as peças do sistema de ar-condicionado, tapeçaria, suportes e demais miudezas tiveram um tratamento especial, Fernando pessoalmente fez questão de dar um trato nestas peças para deixar seu Comodoro realmente com aspecto de 0km!
“Minhas maiores dificuldades neste projeto foram encontrar certos itens raros, como todos os reservatórios do cofre novos e originais e tempo para me dedicar ao projeto, pois devido meu trabalho, geralmente estou longe do carro”
Hoje o Comodoro se encontra em fase final de restauração, o carro já foi enviado para fazer a parte elétrica, faltando ainda alguns detalhes como montar a tapeçaria, borrachas e porta e o acerto final no 6 cilindros.
Algumas palavras do nosso amigo Fernando
“Agradeço aos meus pais, por aturar a bagunça em casa, tendo muita paciência em todos estes meses e também por me ajudar em diversas coisas. Agradeço muito também aos amigos que me apoiaram até agora, desde aqueles que deram opiniões e fizeram criticas, até aos que colocaram a mão na massa junto comigo. Não vou citar todos, pois posso cometer o erro de esquecer algum que de alguma forma me ajudou."
"O fórum também foi um espaço muito legal e estimulante para mim, onde eu podia receber sugestões, criticas e ver o quanto meu trabalho estava sendo aceito por quem visitava meu tópico, recebendo diversos elogios, tornando tudo muito gratificante e sendo motivo para continuar com o trabalho, que modéstia a parte, foi feito com muita dedicação e capricho nos detalhes, pois são eles que fazem toda a diferença.“
Parabéns novamente ao Fernando em nome da Equipe Opaleiros do Paraná por este belo projeto, sucesso e felicidades com a sua maquina!
Forte Abraço,
Jota250s
EDIÇÃO – EM REFORMA
“NOVO DENOVO!”
COMODORO SL/E – 1991 – VERMELHO CÍPRIUS DO AMIGO FERNANDO SOARES.
Em 1991 a GM trazia a ultima grande reestilização do Opala, neste ano foram adotados para-choques de plástico envolventes, pretos na versão Comodoro e pintados na cor do veiculo na versão Diplomata, nas portas dianteiras o quebra vento foi aposentado e ganharam-se retrovisores mais modernos, ainda externamente o carro sofreria mais uma alteração na sua grade frontal. No quesito mecânico o Opala era o único carro nacional na época que dispunha de freio a disco nas quatro rodas e sistema de direção eletrônico (Servotronic), fora adotado também o cambio de 5 marchas para a linha 6 cilindros e catalisador para atender as exigências ambientais da época.
A história do nosso amigo Fernando Soares com os Opalas pode levar ao pé da letra a expressão “veio de berço”, no dia em que nasceu seu pai havia acabado de comprar um Opala Coupe 1979 Verde Olinda. Durante os anos sempre teve contato com a linha Opala/Caravan, sendo este o primeiro carro que dirigiu na vida.
Foi-se um Diplomata, chegou o Comodoro!
Em 1996 o pai de Fernando comprou um Diplomata 6 cilindros ano 1990, um carro que com apesar de 6 anos de uso ainda estava muito integro.
“foi nesse carro em que comecei a despertar definitivamente o gosto pelos opalas, pois meu pai ficou com ele até 2005 e nesse tempo eu comecei a entender mais sobre o carro. “
No ano de 2005 após alguns incidentes com o Diplomata como, uma batida e um acidente doméstico que terminou com uma pilha de telhas sobre o carro, eis que apareceu o Comodoro 1991 e uma oportunidade de ter um novo Opala na garagem.
Diplomata ano 1990 indo embora
Comodoro 1991 chegando!!!
“Foi então que apareceu o Comodoro, que era de um empresário aqui da cidade onde moro e que recentemente tinha sido comprado por um vizinho meu, o qual mandou fazer uma pintura nova nele, muito bem feita, porém com para-choques e faixas na mesma cor da lataria , colocou rodas dos Diplomatas 91/92 e lanternas fume na traseira, descaracterizando o Comodoro, mas o carro era lindo, ficava na frente da casa dele e eu sempre ficava “babando” o carro.
Então, acredito que de tanto eu insistir, meu pai foi ver o carro comigo e trocamos no Diplomata, pois o pai também estava “enjoado” dele, ainda mais depois do ocorrido. Nos primeiros dias eu nem conseguia dormir direito, não acreditando que aquele Opala estava na garagem, mas ao mesmo tempo com um pouco de dó de ter trocado o Diplomata.”
Iniciando a reforma
Ainda no colégio, Fernando, já sonhava com uma possível restauração do carro. Os anos passavam e com o uso diário começaram a surgir marcas na pintura do Comodoro, tanto queimada pelo sol quando pequenos incidentes, que mesmo reparados não ficaram 100%.
O tempo passou e chegou a hora do Fernando assumir de vez a posse do Opalão, após um acordo com o seu pai, Fernando o ajudou a comprar uma caminhonete F 1000, em troca ele recebeu as chaves do Comodoro e a possibilidade de dar inicio ao seu projeto.
“Trabalhei bastante durante mais algum tempo, para juntar mais uma quantia e então inicie o projeto, meio que sem querer na verdade, eu ia deixar para daqui mais um tempo, mas um dia passando numa cidade aqui perto, resolvi conversar com um chapeador bem renomado aqui da região. Falei da ideia que eu tinha, ele olhou o carro, mas falou que ia pegar outro opala pra fazer naquele momento e que já tinha vários agendados e não poderia pegar tão cedo. Porém na semana seguinte ele me falou que o cara que ia fazer o opala com ele desistiu de fazer por motivos pessoais e ele falou que pegava o meu. Acertamos os detalhes e mãos a obra”
O carro estava relativamente fácil de recuperar, poucos pontos de oxidação, sem detalhes de colisões, era apenas preparar o carro para uma pintura nova.
Com todo capricho a pintura do carro foi tratada e refeita por dentro das portas, porta malas, cofre do motor.
Enquanto a pintura estava sendo feita na carroceria a mecânica 6 cilindros foi enviada para o mecânico para ser feita uma revisão completa, e também receber os cuidados de uma bela limpeza e nova pintura. O quadro de suspensão e diferencial receberam a mesma atenção, “sempre contado com a ajuda dos amigos”, frisa Fernando.
6 cilindros novo de novo e o Comodoro aguardando a chegada da usina!!!
A parte interna do carro também não ficou de fora, todas as peças do sistema de ar-condicionado, tapeçaria, suportes e demais miudezas tiveram um tratamento especial, Fernando pessoalmente fez questão de dar um trato nestas peças para deixar seu Comodoro realmente com aspecto de 0km!
“Minhas maiores dificuldades neste projeto foram encontrar certos itens raros, como todos os reservatórios do cofre novos e originais e tempo para me dedicar ao projeto, pois devido meu trabalho, geralmente estou longe do carro”
Hoje o Comodoro se encontra em fase final de restauração, o carro já foi enviado para fazer a parte elétrica, faltando ainda alguns detalhes como montar a tapeçaria, borrachas e porta e o acerto final no 6 cilindros.
Algumas palavras do nosso amigo Fernando
“Agradeço aos meus pais, por aturar a bagunça em casa, tendo muita paciência em todos estes meses e também por me ajudar em diversas coisas. Agradeço muito também aos amigos que me apoiaram até agora, desde aqueles que deram opiniões e fizeram criticas, até aos que colocaram a mão na massa junto comigo. Não vou citar todos, pois posso cometer o erro de esquecer algum que de alguma forma me ajudou."
"O fórum também foi um espaço muito legal e estimulante para mim, onde eu podia receber sugestões, criticas e ver o quanto meu trabalho estava sendo aceito por quem visitava meu tópico, recebendo diversos elogios, tornando tudo muito gratificante e sendo motivo para continuar com o trabalho, que modéstia a parte, foi feito com muita dedicação e capricho nos detalhes, pois são eles que fazem toda a diferença.“
Parabéns novamente ao Fernando em nome da Equipe Opaleiros do Paraná por este belo projeto, sucesso e felicidades com a sua maquina!
Forte Abraço,
Jota250s
Última edição por *JOTA250s* em Sex 13 Fev - 14:05:44, editado 2 vez(es)
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