Minha paixão por opalas e caravans já vem de um bom tempo... sempre freqüentei encontros de carros antigos aqui em minha cidade e região.. dentre tantas raridades automobilísticas, alguma coisa sempre atraia o meu olhar para as “caravelas” e os “opalões”, mas achava que seria quase impossível poder ter um daqueles um dia. Seguindo minha vida, conheci a Juliana (hoje minha namorada e em breve esposa), uma pessoa maravilhosa, que veio para completar minha vida. Nessa época eu possuía um gol quadrado e ela tinha um fusca. Então quando saíamos um deles sempre ficava na garagem. Resolvemos depois de uns três anos de namoro vender os dois e comprar-mos um só e melhor. Optamos por uma saveiro bola que era de um amigo (pelo menos considerava). Esta saveiro segundo ele estava com o motor novo e como havia sido ele quem tinha feito o motor, me daria garantia de um ano. Até ai tudo certo. Mas não demorou muito para que o motorzinho começasse a incomodar, e a me incomodar também..resumindo um pouco a história, o rapaz não honrou sua palavra, e eu fiquei com o problema, e com um amigo a menos. Nessas alturas do campeonato eu queria me livrar logo da bronca. Conversando com minha namorada, resolvemos que venderíamos a saveiro e compraríamos uma caravan de 75 a 79 (primeira alternativa), ou um opala de qualquer ano, desde que estivessem em perfeito estado. Olhamos alguns aqui, outros ali, mas nada de encontrar um que agradasse. No dia 10/10/08 saímos para comprar um tênis, mas antes, disse que passaríamos em uma garagem de automóveis para olhar um opalão que havia visto em um anúncio. Foi amor a primeira vista, e tanta foi a empolgação, que ao invés de chegarmos em casa com um par de tênis, chegamos com um opala, nosso primeiro opala. Um Diplomata 1988/1989 4 portas 6cc Prata Lunar equipado com rodas aro 17 e 6x2. O rolo foi mano a mano, chave a chave, perdemos um troco no rolo, mas o que era um pei** pra quem tava cag***??? O bom foi que o lojista nem olhou direito a saveiro, nem ouviu as batidas do motor (e que batidas)... e ainda assumiu o conserto do ar condicionado do opala (não gelava) e da caixa do opala (roncando). O conserto do ar saiu pela bagatela de R$ 2.000,00 e da caixa por R$ 500,00, sendo que ainda me daria o carro transferido. Isso mesmo, daria...pois quando estávamos colocando as nossas malas no nosso diplomata rumo ao litoral, surgiu a idéia de ver no DETRAN onde estavam os documentos que ainda não haviam chegado. Ao ver que ainda não havia sido solicitada a transferência, fiquei desanimado, mas continuei olhando a página em busca de um motivo, e encontrei uma restrição judicial. Eu não fazia a menor idéia do seria isso e comecei a pesquisar no Google, até entender. Deixamos de viajar, e fomos atrás do picareta que havia nos vendido o carro. La chegando ele disse que sabia de nada, mas que iria resolver. Nos enrolou durante alguns meses dizendo que o advogado estava de férias e talz, até descobrirmos que ele estava quebrado e devendo pra metade de Caxias do Sul. Nossa dor de cabeça aumentou pois a restrição entrou antes da data da compra, e não podíamos embargar judicialmente. Diversas foram as ligações, idas e vindas até a loja dele, sem obter solução. O carro teve busca e para não perde-lo, escondemos em uma chácara. Mais ligações idas e vindas sem solução alguma. Ele alegava estar sem dinheiro e dizia que os carros que estavam no pátio dele eram de terceiros. Fiquei com as mãos atadas, sem ter o que fazer, apenas aguardando o que poderia acontecer. Cheguei a ir atrás de cobradores que possuíam um “método diferenciado” de fazer essa cobrança, mas quando falava quem era a pessoa, eles diziam: “- Esse só sai de la num caixão...”. Fiquei desesperado, achando que a justiça tiraria o carro de minhas mãos. Após dezenas de ameaças, muita paciência e ousadia por parte minha e de minha namorada, conseguimos tirar um Opala Comodoro 1980 4p 6cc Verde que era dele, o qual estava todo desmontado pois havia levado um banho de tinta. Gastamos mais um troco pra montá-lo, e conseguimos vender. O valor não foi suficiente para quitar a dívida. Perdemos mais de R$ 1.800,00, mas pelo menos, o nosso Diplomata depois de um ano da data da compra está, finalmente em nosso nome, e de volta a atividade. Apareceram alguns probleminhas devido ao tempo que ficou parado mas de fácil solução. Hoje algumas pessoas perguntam se não anojamos o carro... respondo: “-Só damos valor as coisas que suamos para conseguir...” e claro, a paixão por toda a família Opala.
Bom, já falei demais, desculpem pela novela, mas se eu encurtasse mais a história, não conseguiria expor o caso. Peço a todos que verifiquem toda a documentação do veículo antes de adquiri-lo, e também consultem o nome do antigo proprietário ou a placa do veículo junto ao fórum de sua cidade, para evitar complicações futuras. Não esqueçam de guardar esses documentos de consulta. Esses documentos podem evitar dores de cabeça como as que tive.
Estas são as fotos da Viatura.
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