Bom a tempos que estou pra escrever, mas a falta de tempo não me permitia escrever muito, mas acho que hoje vai dar.
Como a grande maioria, o gosto por carrões, começou cedo, meu pai sempre foi propietário de grandes maquinas, dodges, mavericks, sincas, entre outros que não tive o privilégio de conhecer.
Teve um opala que só conheci por foto, não consegui achar a foto, mas vou procurar e posta-la, era, se não me engano, um comodoro 78/79, pretão, que devido as necessidades do serviço dele, teve que corta-lo e transformar numa pick up, ficou muito legal, na época quando eu via a foto eu perguntava se havia saído opala pick up, heheh, ingenuidade minha.
Mas em 2003 ele havia comprado um Comodoro 6 cilindros, DFV 446, ano 85/86, prata, era muito lindo, ele me ensinou a dar "cavalinho de pau" e tudo no carro, era o maximo, meu mano mais velho, aficionado também por opala, teve a opurtunidade de dirigi-lo pela night, dando aquelas puxadas na frente da moçada, lembro que sempre que ele pedia pra sair, la ia o "rabo" (eu) pedir pra ir junto, só pra ter o prazer de andar nele.
Infelizmente, com a necessidade, meu pai desmpregado, meu mano desempregado, meu pai vendeu ele, por 7 contos e, abriu uma sapataria, profissão essa que ele exerce até hoje e conseguiu sobreviver com a mesma, esta também foi a profissão do meu avô, sogro do meu pai, que faleceu este mês, logo mais falo sobre ele e sua relação com opalas. O carro foi vendido pra uma galera de Curita, que soube mais tarde que capotaram ele, parece que tinha dado perda total do carro, infelizmente.
Trabalhava com meu avô na época, na sapataria dele, estava pra fazer 18 anos e comentava com ele que meu sonho era poder comprar um opala, ele me falava que também gostaria de comprar um, pois sempre andou de carona num opala, na época que morava em Curitiba e trabalhava lá, numa sapataria. Diz ele que o dono da sapataria tinha um opala "cheio" de faixas e que era vermelho, hoje sei que ele teve o privilégio de andar num SS. Mas minha vózinha nunca deixou ele comprar carro, ou sequer tirar carteira, disse que não precisava, coitado acabou falecendo com este sonho.
Voltando ao meu desejo por opalas, eu paquerava um Comodoro 84 cinza que um senhor estava vendendo próximo a rodoviária da cidade, era 4 cilindros, muito bonito na época, conversei com meu pai e ele ia me bancar pra compra o carro. Mas como todo piá que só quer saber de namorar e não se cuidar, acabei engravidando minha namorada na época eu tava com 18 anos pra 19, todos estes meus planos foram abandonados, pois tinha algo muito maior pra começar a me preocupar.
Saí da sapataria de meu avô que tanto adorava e comecei a trabalhar numa empresa muito ruim, ganhava 500 conto por mês pra sustentar a patroa e minha pituxa, tava bem desanimado, pois sabia que pra compra o opalão precisava me esforçar.
Com o tempo fui crescendo profissionalmente e passados uns 4 anos de sofrimento consegui um emprego muito melhor, e, quando tava com 7 contos, falei pro meu pai, vo comprar aquele opala do véiinho da rodoviária, que até nem via, pois não saia de casa pra não gastar dinheiro, quando cheguei na rodoviária e olhei o opala todo acabado de tanto ele usar e não cuidar, me desanimei, mas fui até a net e comecei a paquerar uns opala.
Conversei com meu pai e resolvemos ir pra Curita, no caminho, meu pai falou pra pararmos em Araucaria, chegamos em Araucaria era 8 e pouco da matina, começamos a caça, vi varios carros, como chettes, golzinhos e outros. Opala vi apenas dois, muito acabados e muito caros, o único carro que me chamou a atenção na época era um golzinho AP 1.8. Era 12:00 eu e meu pai fomo até Curita, vimos vários opalões lindos, mas muito além do meu orçamento, me apaixonei por um comodoro 78 marrom monocromatico, era lindo, mas custava 10 barões, e não tinha a grana, desanimado, meu pai me aconselhou a irmo até Araucaria e pegar o golzinho, pra não voltarmos a pé. Foi o que fiz, do dia que peguei o Gol até o dia que encontrei o opala, fique 6 meses procurando por um. Foi quando vi o anúcio de um Diplomata 87 6 cilindros, era tudo que queria, era um anúncio de particular, peguei o anúncio do carro e liguei pro antigo propietário, atentei o seu Amauri por uma semana direta, todo dia, pra fazermos rolo no opala pelo Gol, finalmente ele aceitou. Programei o dia e fui, marquemos o lugar de encontro e, quando fui chegando próximo, de longe avistei o azulão, fique babando até que cheguei pro seu Amauri e começamos a negociação, estava ansioso, os minutos pareciam horas, não via a hora de por as mãos no volante da maquina, quando acertamos tudo peguei as minhas trouxas do Gol, coloquei no Dipro e estrada, Curitiba à São Mateus do Sul, que viagem deliciosa, que maciez, que potênsia, queria que nunca mais acabasse a viagem, mas, cheguei em São Mateus do Sul, fui chegando e os vizinhos, a piazada conhecida foi vendo o opalão encostar na frente de casa, quando parei e desci, todo mundo veio ver, escutar o ronco da maquina. Foi um dos dias mais felizes pra mim.
Opala é minha terapia, meu terceiro amor, desculpem o livro......
Como a grande maioria, o gosto por carrões, começou cedo, meu pai sempre foi propietário de grandes maquinas, dodges, mavericks, sincas, entre outros que não tive o privilégio de conhecer.
Teve um opala que só conheci por foto, não consegui achar a foto, mas vou procurar e posta-la, era, se não me engano, um comodoro 78/79, pretão, que devido as necessidades do serviço dele, teve que corta-lo e transformar numa pick up, ficou muito legal, na época quando eu via a foto eu perguntava se havia saído opala pick up, heheh, ingenuidade minha.
Mas em 2003 ele havia comprado um Comodoro 6 cilindros, DFV 446, ano 85/86, prata, era muito lindo, ele me ensinou a dar "cavalinho de pau" e tudo no carro, era o maximo, meu mano mais velho, aficionado também por opala, teve a opurtunidade de dirigi-lo pela night, dando aquelas puxadas na frente da moçada, lembro que sempre que ele pedia pra sair, la ia o "rabo" (eu) pedir pra ir junto, só pra ter o prazer de andar nele.
Infelizmente, com a necessidade, meu pai desmpregado, meu mano desempregado, meu pai vendeu ele, por 7 contos e, abriu uma sapataria, profissão essa que ele exerce até hoje e conseguiu sobreviver com a mesma, esta também foi a profissão do meu avô, sogro do meu pai, que faleceu este mês, logo mais falo sobre ele e sua relação com opalas. O carro foi vendido pra uma galera de Curita, que soube mais tarde que capotaram ele, parece que tinha dado perda total do carro, infelizmente.
Trabalhava com meu avô na época, na sapataria dele, estava pra fazer 18 anos e comentava com ele que meu sonho era poder comprar um opala, ele me falava que também gostaria de comprar um, pois sempre andou de carona num opala, na época que morava em Curitiba e trabalhava lá, numa sapataria. Diz ele que o dono da sapataria tinha um opala "cheio" de faixas e que era vermelho, hoje sei que ele teve o privilégio de andar num SS. Mas minha vózinha nunca deixou ele comprar carro, ou sequer tirar carteira, disse que não precisava, coitado acabou falecendo com este sonho.
Voltando ao meu desejo por opalas, eu paquerava um Comodoro 84 cinza que um senhor estava vendendo próximo a rodoviária da cidade, era 4 cilindros, muito bonito na época, conversei com meu pai e ele ia me bancar pra compra o carro. Mas como todo piá que só quer saber de namorar e não se cuidar, acabei engravidando minha namorada na época eu tava com 18 anos pra 19, todos estes meus planos foram abandonados, pois tinha algo muito maior pra começar a me preocupar.
Saí da sapataria de meu avô que tanto adorava e comecei a trabalhar numa empresa muito ruim, ganhava 500 conto por mês pra sustentar a patroa e minha pituxa, tava bem desanimado, pois sabia que pra compra o opalão precisava me esforçar.
Com o tempo fui crescendo profissionalmente e passados uns 4 anos de sofrimento consegui um emprego muito melhor, e, quando tava com 7 contos, falei pro meu pai, vo comprar aquele opala do véiinho da rodoviária, que até nem via, pois não saia de casa pra não gastar dinheiro, quando cheguei na rodoviária e olhei o opala todo acabado de tanto ele usar e não cuidar, me desanimei, mas fui até a net e comecei a paquerar uns opala.
Conversei com meu pai e resolvemos ir pra Curita, no caminho, meu pai falou pra pararmos em Araucaria, chegamos em Araucaria era 8 e pouco da matina, começamos a caça, vi varios carros, como chettes, golzinhos e outros. Opala vi apenas dois, muito acabados e muito caros, o único carro que me chamou a atenção na época era um golzinho AP 1.8. Era 12:00 eu e meu pai fomo até Curita, vimos vários opalões lindos, mas muito além do meu orçamento, me apaixonei por um comodoro 78 marrom monocromatico, era lindo, mas custava 10 barões, e não tinha a grana, desanimado, meu pai me aconselhou a irmo até Araucaria e pegar o golzinho, pra não voltarmos a pé. Foi o que fiz, do dia que peguei o Gol até o dia que encontrei o opala, fique 6 meses procurando por um. Foi quando vi o anúcio de um Diplomata 87 6 cilindros, era tudo que queria, era um anúncio de particular, peguei o anúncio do carro e liguei pro antigo propietário, atentei o seu Amauri por uma semana direta, todo dia, pra fazermos rolo no opala pelo Gol, finalmente ele aceitou. Programei o dia e fui, marquemos o lugar de encontro e, quando fui chegando próximo, de longe avistei o azulão, fique babando até que cheguei pro seu Amauri e começamos a negociação, estava ansioso, os minutos pareciam horas, não via a hora de por as mãos no volante da maquina, quando acertamos tudo peguei as minhas trouxas do Gol, coloquei no Dipro e estrada, Curitiba à São Mateus do Sul, que viagem deliciosa, que maciez, que potênsia, queria que nunca mais acabasse a viagem, mas, cheguei em São Mateus do Sul, fui chegando e os vizinhos, a piazada conhecida foi vendo o opalão encostar na frente de casa, quando parei e desci, todo mundo veio ver, escutar o ronco da maquina. Foi um dos dias mais felizes pra mim.
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