Olá colegas Opaleiros!
Sou de Minas Gerais, e os Opala sempre fizeram parte da minha vida. Na verdade, sempre fomos Chevrolet desde o primeiro carro do meu pai, lá nos anos 1970, um Chevette tubarão 1974, branco, que nos acompanhou bravamente nos tempos de dureza.
O tempo passou e em 1984 meu pai comprou um Comodoro Coupé 1979, bege com rodas gaúchas, um espetáculo de carro que nos acompanhou até 1995. Minha infância e adolescência foram marcados por aquele carro, e bem que eu queria tê-lo herdado, mas o ciclo dele conosco terminou e ficou apenas a vontade. Deu comoção na família quando foi vendido, mas a vida precisava seguir em frente e um carro mais novo era necessário naquele momento.
Cresci e meu primeiro carro foi um Monza SL/E 1989/1990, a álcool, que só não tinha ar condicionado, mas seu motor 2.0 me dava muita alegria. Foi marcante para começo de vida adulta.
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A vida seguiu, e vim a substituí-lo por um Vectra GLS 1996/1997, que me deu duas alegrias: o dia da compra (e nem tanto porque vendi o Monza) e o dia da venda, porque era uma verdadeira bomba.
Por revezes financeiros migrei para um Opala 1979 Standard brancos. Sim, brancos, porque era pintado em umas três tonalidades diferentes, tinha o fundo podre, mas era um bom carro. Mas, no estado em que se encontrava, o máximo que fiz foi colocar ignição eletrônica e logo o troquei, chave por chave, em um Opala Standard 1976 azul, quatro portas. Para mim, que sempre gostei de sedan, foi um excelente negócio, apesar do diferencial roncando nos meus ouvidos:
Mas a vida prosseguiu e desde então melhorei de condição e adquiri outros carros para uso diário, menos velhos mas condizentes com a minha situação modesta.
Até que deu uma folga no orçamento e a necessidade de ter mais um carro me "forçaram" a adquirir o Opala mais novo da minha vida, esse Comodoro 1990 das fotos abaixo.
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Estava à procura de um carro para minha esposa, mas por acaso vi o anúncio de um Comodoro 1990 branco, e não resisti. Liguei para o anunciante (era loja) e me interessei pelo carro, embora estivesse pedindo R$ 7.000,00, acima da minha condição. O vendedor disse que já tinha passado o carro para a frente, mas que tinha outro preto no lugar, e como o ar não estava funcionando, faria um preço menor. A conversa foi na tarde do dia 31/12/204, e até o dia 02/01/2015, quando pude ver o carro, foi uma agonia só.
Chegando na loja, vi que o carro era realmente completo, o ar não funcionava, mas tinha tudo o mais. Não resisti (como resistir a um Opala?) e paguei R$ 4.900,00 nele. Para a minha região o preço não está ruim, até porque o argumento de precisar do ar funcionando, já que aqui é muito quente, foi importante para baixar o preço inicial de R$ 5.500,00.
A mecânica não está 100%, mas também não está impossível de arrumar, como um vazamento de óleo que bastou trocar uma junta para acabar com ele. A ventoinha arma cedo demais, mas vou fazer uma revisão no sistema de arrefecimento para não ter mais problemas.
A lata precisará de cuidados futuros, mas tem poucos pontos de ferrugem, basicamente a caixa de estepe e a ponta da traseira no mesmo lado. A aparência externa está meio prejudicada, como o teto queimado, sinais de reparos na porta do motorista, pintura com algumas lascas e arranhões, mas está em bom estado geral. Pelo menos tem as minhas rodas preferidas, o que me incentivou a comprá-lo.
Até agora só tirei o vazamento do óleo, em termos de mecânica. No aspecto estético, comprei os difusores da saída de ar para os passageiros, uma lanterna de porta e a capa da luz do teto. Preciso de uma alça de teto, mas as novas que encontro não são presas pelo mesmo sistema, então vou ter que achar uma em ferro velho mesmo. A mesma coisa vale para o descanso da porta do motorista, que não está solto, mas que já deu o que tinha que dar.
O carro está rodando bem, então por enquanto, dentro do me orçamento apertado, é o que pode ser feito. Não posso nem pretendo gastar muito de imediato, a não ser o reparo do ar condicionado, que vai exigir uma pequena parte de mangueira e a instalação de uma segunda ventoinha, o que devo fazer a partir dessa semana. O compressor funciona bem, então o gasto não será tão grande assim.
A meta é corrigir todos os defeitos do carro ao longo do ano para em dezembro parar de vez e cuidar da lata dele. Embora eu preferisse cuidar da lataria primeiro, pela dinâmica do momento, vou tratar de mecânica e suspensão, depois lanternagem e pintura, para finalmente rever a parte elétrica, que funciona, mas me aborrece como por exemplo a lentidão dos vidros elétricos ao subir, ou mesmo os retrovisores, cuja regulagem elétrica não funciona.
O detalhe que surpreendeu o vendedor é que o carro não é preto, mas cinza grafite, cor que assenta bem e por não ser tão intenso como o preto acho até que fica bem no carro.
No mais, continuo acompanhando o site, coisa que faço há tempos, e aprendo muito com os comentários dos colegas Opaleiros. Agora que adquiri um Opala, fico mais à vontade para participar ativamente, e espero poder contribuir dentro das possibilidades dos meus limitados conhecimentos.
Abraços a todos.
Sou de Minas Gerais, e os Opala sempre fizeram parte da minha vida. Na verdade, sempre fomos Chevrolet desde o primeiro carro do meu pai, lá nos anos 1970, um Chevette tubarão 1974, branco, que nos acompanhou bravamente nos tempos de dureza.
O tempo passou e em 1984 meu pai comprou um Comodoro Coupé 1979, bege com rodas gaúchas, um espetáculo de carro que nos acompanhou até 1995. Minha infância e adolescência foram marcados por aquele carro, e bem que eu queria tê-lo herdado, mas o ciclo dele conosco terminou e ficou apenas a vontade. Deu comoção na família quando foi vendido, mas a vida precisava seguir em frente e um carro mais novo era necessário naquele momento.
Cresci e meu primeiro carro foi um Monza SL/E 1989/1990, a álcool, que só não tinha ar condicionado, mas seu motor 2.0 me dava muita alegria. Foi marcante para começo de vida adulta.
" />A vida seguiu, e vim a substituí-lo por um Vectra GLS 1996/1997, que me deu duas alegrias: o dia da compra (e nem tanto porque vendi o Monza) e o dia da venda, porque era uma verdadeira bomba.
Por revezes financeiros migrei para um Opala 1979 Standard brancos. Sim, brancos, porque era pintado em umas três tonalidades diferentes, tinha o fundo podre, mas era um bom carro. Mas, no estado em que se encontrava, o máximo que fiz foi colocar ignição eletrônica e logo o troquei, chave por chave, em um Opala Standard 1976 azul, quatro portas. Para mim, que sempre gostei de sedan, foi um excelente negócio, apesar do diferencial roncando nos meus ouvidos:
Mas a vida prosseguiu e desde então melhorei de condição e adquiri outros carros para uso diário, menos velhos mas condizentes com a minha situação modesta.
Até que deu uma folga no orçamento e a necessidade de ter mais um carro me "forçaram" a adquirir o Opala mais novo da minha vida, esse Comodoro 1990 das fotos abaixo.
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Chegando na loja, vi que o carro era realmente completo, o ar não funcionava, mas tinha tudo o mais. Não resisti (como resistir a um Opala?) e paguei R$ 4.900,00 nele. Para a minha região o preço não está ruim, até porque o argumento de precisar do ar funcionando, já que aqui é muito quente, foi importante para baixar o preço inicial de R$ 5.500,00.
A mecânica não está 100%, mas também não está impossível de arrumar, como um vazamento de óleo que bastou trocar uma junta para acabar com ele. A ventoinha arma cedo demais, mas vou fazer uma revisão no sistema de arrefecimento para não ter mais problemas.
A lata precisará de cuidados futuros, mas tem poucos pontos de ferrugem, basicamente a caixa de estepe e a ponta da traseira no mesmo lado. A aparência externa está meio prejudicada, como o teto queimado, sinais de reparos na porta do motorista, pintura com algumas lascas e arranhões, mas está em bom estado geral. Pelo menos tem as minhas rodas preferidas, o que me incentivou a comprá-lo.
Até agora só tirei o vazamento do óleo, em termos de mecânica. No aspecto estético, comprei os difusores da saída de ar para os passageiros, uma lanterna de porta e a capa da luz do teto. Preciso de uma alça de teto, mas as novas que encontro não são presas pelo mesmo sistema, então vou ter que achar uma em ferro velho mesmo. A mesma coisa vale para o descanso da porta do motorista, que não está solto, mas que já deu o que tinha que dar.
O carro está rodando bem, então por enquanto, dentro do me orçamento apertado, é o que pode ser feito. Não posso nem pretendo gastar muito de imediato, a não ser o reparo do ar condicionado, que vai exigir uma pequena parte de mangueira e a instalação de uma segunda ventoinha, o que devo fazer a partir dessa semana. O compressor funciona bem, então o gasto não será tão grande assim.
A meta é corrigir todos os defeitos do carro ao longo do ano para em dezembro parar de vez e cuidar da lata dele. Embora eu preferisse cuidar da lataria primeiro, pela dinâmica do momento, vou tratar de mecânica e suspensão, depois lanternagem e pintura, para finalmente rever a parte elétrica, que funciona, mas me aborrece como por exemplo a lentidão dos vidros elétricos ao subir, ou mesmo os retrovisores, cuja regulagem elétrica não funciona.
O detalhe que surpreendeu o vendedor é que o carro não é preto, mas cinza grafite, cor que assenta bem e por não ser tão intenso como o preto acho até que fica bem no carro.
No mais, continuo acompanhando o site, coisa que faço há tempos, e aprendo muito com os comentários dos colegas Opaleiros. Agora que adquiri um Opala, fico mais à vontade para participar ativamente, e espero poder contribuir dentro das possibilidades dos meus limitados conhecimentos.
Abraços a todos.
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