Comprei o carro, mas antes do reconhecimento de firma o antigo dono faleceu

Bom dia, comprei o meu Opalão de um mecânico que a muito tempo estava restaurando o mesmo. Ele tinha o recibo só com a assinatura, sem firma reconhecida, hoje fui até o endereço do recibo e fiquei sabendo que o dono morreu. Alguém tem alguma ideia de como devo proceder? Estou com o recibo assinado, mas falta o reconhecimento da firma. Já paguei alguns débitos antigos, outros prescreveram, quero transferir pois já me apeguei ao bichão. Se alguém puder me dar uma luz, desde já muito obrigado.

o carro terá q passar por inventario


e se vc tiver sorte dos herdeiros reconhecerem q vc comprou o carro eles transferem de novo pra vc.......senao algum dos herdeiros podem ficar com o carro tranquilamente.....pois apos o inventario o carro sai no nome de um herdeiro q na maioria das vezes sao os filhos....

realmente é uma situacao complicada e delicada!!!

Barbyron escreveu:Bom dia, comprei o meu Opalão de um mecânico que a muito tempo estava restaurando o mesmo. Ele tinha o recibo só com a assinatura, sem firma reconhecida, hoje fui até o endereço do recibo e fiquei sabendo que o dono morreu. Alguém tem alguma ideia de como devo proceder? Estou com o recibo assinado, mas falta o reconhecimento da firma. Já paguei alguns débitos antigos, outros prescreveram, quero transferir pois já me apeguei ao bichão. Se alguém puder me dar uma luz, desde já muito obrigado.

Como o colega Marcos já disse, só com o inventário. Acho que se você tiver algum recibo do falecido declarando que o carro foi pago integralmente e que você não deve nada mais ao falecido referente à quitação do processo de compra do carro, as chances são boas, pois o herdeiro que quiser lhe tomar o carro pode ser visto pelo juiz como de má fé.

Por falar nisso, quando foi a data da venda do carro do falecido para o mecânico? Porque dependendo do tempo, pode ser mais vantajoso entrar com usucapião de bem móvel. Basta provar que você esteve com o bem, usufruiu dele e PAGOU as despesas de manutenção e impostos dele pelo período mínimo estipulado por lei que você ganha. Mas o melhor mesmo é você pagar uma consulta a um advogado, contar a história e ver qual a melhor estratégia.

No meu entender existem apenas 3 saídas, inventário, usucapião (como já foi dito) ou o jeitinho brasileiro.

Essas coisas são meio complicadas e muito comum no meio dos opaleiros. O camarada compra o carro e não transfere a propriedade. Não sou a favor dessa postura, pois acho que seria a primeira coisa a se fazer. Isso é segurança para o vendedor e principalmente para o comprador. Infelizmente não é bem o que acontece, já que muitos dos carros anunciados estão com documentação atrasada e/ou em nome de terceiros.

Muito obrigado a todos, já falei com o advogado sobre o inventário e como o antigo dono vendeu o carro a mais de 10 anos, a possibilidade e o interesse do herdeiro em ter o carro é nula. Ele até gostou do carro ter sido reformado. Estou procurando resolver em várias frentes, tanto por meio do inventário, quanto pela via judicial, mas o rapaz se disponibilizou a me entregar o documento todo ano. Enquanto o processo de transferência não é concluído. O advogado me disse que sou sim o proprietário, pois isso se configura numa venda por tradição, apenas não possuo a propriedade plena, não podendo alienar ou colocá-lo como garantia em alguma transação. Meus amigos, desde já agradeço pela atenção.

Para muitos esse apego ou "fanatismo" que temos por essas barcas beberronas pode parecer loucura ou burrice. Mas eles apenas não conseguem compreender que não são só máquinas, são na minha opinião, amigos de lata. E por isso não pretendo nunca deixar ele a própria sorte e possivelmente se acabar ao relento. Por isso, é melhor ter alguma dorzinha de cabeça e ter um Opala ou outro antigo, do que viver supostamente rilex e não ter as sensações que um bichão desse pode dar. Valeu

poxa cara q bom q esta indo tudo bem


tomara q de tudo certo mesmo pra vc.....


em 2011 eu troquei meu opala 81 em um opala 82 e nao transferi por peguei de um cara daqui da minha cidade e o carro estava no nome de outra pessoa em outra cidade.....e o cara q me passou disse q era tranquilo pra ele assinar o recibo....

pois bem...


acontece q apareceu uma oportunidade de eu mudar de cidade e ir bem longe de onde eu estava....e era bem em cima da hora.....e eu nao poderia ir sem ter o carro transferido no meu nome.....foi uma luta correr atraz do cara.....perdi dias de servico onde eu trabalhava e etc.....gastei muita gasosa mas consegui!!!!

Barbyron escreveu:Bom dia, comprei o meu Opalão de um mecânico que a muito tempo estava restaurando o mesmo. Ele tinha o recibo só com a assinatura, sem firma reconhecida, hoje fui até o endereço do recibo e fiquei sabendo que o dono morreu. Alguém tem alguma ideia de como devo proceder? Estou com o recibo assinado, mas falta o reconhecimento da firma. Já paguei alguns débitos antigos, outros prescreveram, quero transferir pois já me apeguei ao bichão. Se alguém puder me dar uma luz, desde já muito obrigado.

Ué, não vejo problema nenhum.

Você não necessita esperar o inventário completo.
Basta apenas entrar com um pedido para alvará de transferência na justiça ou no cartório.
Em ambos os casos necessita advogado.
Todas as partes tem que estar de acordo e serem maiores de idade ou representado por alguém devidamente documentado.
No cartório é mais rápido.
Mas tem que ser pago na hora.
O problema é que toda e qualquer divída do falecido deve ser paga com os bens do inventário então o carro deixa de constar no inventário e sim o dinheiro da venda.
Deste dinheiro deverá ser descontado ao final o "imposto pós mortis" ITCMD.
Oque sobrar depois de pago as divídas será dividido entre os herdeiros.

Data de publicação: 20/10/2008

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO Arrolamento - Alvará para a venda de bens antes da partilha - Possibilidade - Sendo os herdeiros maiores, capazes, agindo de comum acordo e já tendo sido recolhido o imposto de transmissão causa mortis, com expressa anuência da Fazenda Pública, nada obsta a venda dos bens mediante a expedição de alvará e posterior partilha do preço auferido com o negocio jurídico - Decisão Reformada - Recurso Provido .
TJ-SP - Agravo de Instrumento AG 5949974100 SP (TJ-SP)

adpachec escreveu:

Barbyron escreveu:Bom dia, comprei o meu Opalão de um mecânico que a muito tempo estava restaurando o mesmo. Ele tinha o recibo só com a assinatura, sem firma reconhecida, hoje fui até o endereço do recibo e fiquei sabendo que o dono morreu. Alguém tem alguma ideia de como devo proceder? Estou com o recibo assinado, mas falta o reconhecimento da firma. Já paguei alguns débitos antigos, outros prescreveram, quero transferir pois já me apeguei ao bichão. Se alguém puder me dar uma luz, desde já muito obrigado.

Ué, não vejo problema nenhum.

Você não necessita esperar o inventário completo.
Basta apenas entrar com um pedido para alvará de transferência na justiça ou no cartório.
Em ambos os casos necessita advogado.
Todas as partes tem que estar de acordo e serem maiores de idade ou representado por alguém devidamente documentado.
No cartório é mais rápido.
Mas tem que ser pago na hora.
O problema é que toda e qualquer divída do falecido deve ser paga com os bens do inventário então o carro deixa de constar no inventário e sim o dinheiro da venda.
Deste dinheiro deverá ser descontado ao final o "imposto pós mortis" ITCMD.
Oque sobrar depois de pago as divídas será dividido entre os herdeiros.

Data de publicação: 20/10/2008

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO Arrolamento - Alvará para a venda de bens antes da partilha - Possibilidade - Sendo os herdeiros maiores, capazes, agindo de comum acordo e já tendo sido recolhido o imposto de transmissão causa mortis, com expressa anuência da Fazenda Pública, nada obsta a venda dos bens mediante a expedição de alvará e posterior partilha do preço auferido com o negocio jurídico - Decisão Reformada - Recurso Provido .
TJ-SP - Agravo de Instrumento AG 5949974100 SP (TJ-SP)

WOW!!!! Se me contassem, eu acharia que é piada! "imposto pós mortis" ITCMD!!!! Cobram imposto até depois da morte! Daqui a pouco, vão proibir o brasileiro de morrer se não pagar o imposto que permite morrer, KKKKKK!!!!