por adpachec Seg 19 maio - 14:51:19
Pode ser a válvula de escape muito justa (presa) retendo gases da queima no cilindro.
Não sei se foi erro de ajuste ou o mecânico fez de propósito, já escutei casos (motos) de manter parte dos gases do escape dentro dos cilindros para mante-los cheios e dar mais força em baixa, limitando a válvula de escape....mas reduz a sucção e também a aspiração de combustível, que gera uma certa economia mas pode se perder em força.
Mas no seu caso para mim foi deixar a válvula muito apertada.
Eu limpo as velas como o Glaucio escreveu e confiro o GAP também.
Manutenção das velas de ignição evita prejuízos
Velas, velas e velas...
Se o motor do seu carro estiver engasgando, com dificuldade de dar partida, apresentando falha na marcha lenta, perda de rendimento ou aumento no consumo de combustível, recomenda-se uma verificação das peças, que necessitam de limpeza periódica.
As velas são responsáveis por conduzir alta voltagem elétrica da bobina para o interior da câmara de combustão, convertendo-a em faísca para fazer a queima da mistura ar e combustível na câmara e, assim, dar início ao processo que movimenta o veículo.
É possível limpar uma vela de ignição apenas com uma escova de dentes macia e um pouco de gasolina. Porém, o mais aconselhável é fazer o serviço em oficinas, pois são necessários cuidados especiais para o manuseio das velas.
As velas são classificadas em quentes e frias. A vela quente apresenta um longo percurso de dissipação de calor, mantendo uma alta temperatura na ponta do isolador e evitando a carbonização, pois trabalham melhor em baixa rotação. As velas frias, por sua vez, atuam com temperatura menor, o suficiente para evitar a carbonização. Elas são mais utilizadas em veículos com altas solicitações do motor.
A vela é dividida em quatro partes:
- Isolador cerâmico (produzido em cerâmica)
- Castelo metálico (de aço)
- Eletrodo central
- Eletrodo lateral.
Os eletrodos são os grandes responsáveis pela evolução das velas de ignição. Há alguns anos, os especialistas recomendavam a troca da peça entre 10 mil e 15 mil quilômetros. Atualmente, com a utilização de materiais mais nobres, como ligas de ouro, cobre, níquel e platina na construção do eletrodo, a troca pode ser feita entre 40 e 100 mil quilômetros.
http://www.autovender.com.br/index.php?pg=4&codigo=49&tipo2=Dica
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