Parece que os Opaleiros tem mesmo um sangue doce pra estes carros. Por mais que estejamos em momentos não favoráveis, eles teimam em nos perseguir. Talvez por saber que seremos donos zelozos, criteriosos ou somente por ser destino. Minha esposa, psicóloga, diz que o tal destino é fruto de nossas ações, pensamentos, vontades, etc. Que quando se quer muito algo, as coisas vão acontecendo a seu favor.
Pois bem, em maio deste ano eu tinha acabado de vender um Diplomata 92 que possuía e meu pai me liga dizendo que tinha um senhor na nossa cidade (Governador Valadares/MG) que estava vendendo seu Opala Comodoro 79. Até não dei muita bola no início pois eu tinha acabado de me mudar de cidade, estava sem garagem para por outro carro entre outras coisas. De todo modo, curioso, pedí algumas fotos além de informações de praxe: único dono? manual? Nota fiscal? carro inteiro? E meu pai me enviou algumas fotos e respondeu às minhas perguntas, praticamente afirmando à todas, exceto que o senhor era o 3º dono no papel, pois havia tirado o carro zero na agência, o vendeu em 1996 à um cunhado e o recomprou em 2006, ou seja, de fato era o primeiro dono e o carro teve somente dois até hoje.
Manual, chave reserva, nota fiscal de compra do carro, integridade, etc.... tudo como manda o figurino. Não bastasse, descobri que era o mesmo Opala pelo qual eu suspirava quando adolescente, vindo da escola e achando aquela a combinação perfeita para um Opala na época: Comodoro, 2 portas, teto de vinil las-vegas e interior monocromático marrom. Eu, que amo motores 6 cilindros, fiquei um pouco reticente somente pelo fato do motor dele ter só ser 4 cilindros.
Enfim, o mundo conspirou a favor e comprei o carro. Antes de trazê-lo para Niterói, resolví deixá-lo a cargo de um amigo e excelente profissional quando o assunto é restauração de automóveis (principalmente os antigos), na mesma cidade mineira e até porquê, continuo sem ter onde guardá-lo. O serviço está ficando ótimo, mas como nem tudo são flores, terei de abrir mão deste carro em detrimento à outras realizações, mas não sem antes trazê-lo para Niterói/RJ e curtir um pouco.
Desculpem o bla-bla-bla, mas queria compartilhar com vocês, já que como eu, são apaixonados pelo Opala/Caravan e tem lá suas histórias de encontros e desencontros com este carro. Seguem abaixo, as primeiras fotos. Após as melhorias (dentro da originalidade, é claro, irei postar mais).
Comentários: A forração original do banco está intacta e preservada pela capa que aparece nas fotos. No carpete, há ainda uma capa transparente que o protege. As portas não tem furação para alto-falantes e tudo no carro funciona, inclusive o rádio, que só está desconectado para utilização do CD player (arghhh) abaixo. O dono disse que ao retirar o carro na Chevrolet, já mandou colocar os retrovisores de plástico dos dois lados, que vinha nos Chevettes, pois o original cromado só tinha no lado do motorista.
Espero que tenham gostado. Abraço.
Gerson Guimarães
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