Olá a todos!
Primeiramente, desculpe pelo tópico gigante, mas gostaria de compartilhar minha história com vocês.
Pra começar, acho que, como a maioria dos que tem minha idade, fui criado dentro de um Opala, ou melhor, seis, já que este foi o número de carros que meu pai teve. O primeiro foi um especial 1972 azul e o último um Comodoro 84 a álcool, todos cupês.
O primeiro carro da família que dirigi foi esse último cupê. Mas não gostei muito, pois não tinha direção hidráulica (hehehe!), sem contar que minha garagem é dupla e muito apertada.
Bom, pra encurtar a história, posso dizer que o desejo de ter um carro que foi parte de minha infância e adolescência ficou latente em mim e quando surgiu a oportunidade (financeira, principalmente) eu decidi que era hora de concretizar esse sonho e dar a oportunidade a meus filhos que tivessem boas experiências com esse carro também.
Fique buscando anúncios desde dezembro de 2009 e fui atrás de todos os cupês anunciados num raio de 150 km de Porto Alegre, principalmente na serra gaúcha.
Após vários KMs rodados, fui achar meu Opalão numa loja em Canoas (cidade colada a P. Alegre).
Trouxe o carro pra casa no início de abril de 2010, pois não foi minha primeira opção, mas ele tinha algumas manias de carro velho. A mais chata de todas era o corta-corrente ligado no segundo estágio do limpador de parabrisa.(?!?!!)
Depois de uma primeira lavagem, comecei a trocar as peças que estavam mais evidentemente danificadas, enquanto juntava um dinheiro para dar uma reformada geral no carro.
Mas é bem como dizem: a gente começa reformando e acaba quase que restaurando o carro. Ele começou a funilaria em junho/10 e está se encaminham para os finalmente, Graças a Deus! Só pra ilustrar, minha mulher apelidou o carro de sanguessuga, porém acho que ficar melhor chamá-lo de "hemorragia" duma vez!!!
Nas fotos abaixo está o carro quando chegou em casa, após os primeiros melhoramentos (incluindo a troca da sinaleira e do aplique traseiros, ema cerinha básica, fora a limpeza interna). Depois tem as fotos de quando ele aportou (já que é uma verdadeira nave) na oficina, os primeiro reparos na lata (ainda bem que o carro não tinha quase nada de podre), até o atual estágio que é o fundo de poliéster, aguardando a tinta e o verniz.
As fotos não mostram que eu mandei jatear a estrutura dos bancos e repintá-los, com a troca do encosto por outros novos de espuma injetada. Acabei fazendo uma mini retífica no motor, já que resolvi abrir para tirar o velho vazamento da gaxeta e trocar por retentor fel-pro. Troquei os anéis, bruni os pistões, dei banho químico no bloco e no cabeçote, consegui tuchos novo originais GM, troquei a bomba de óleo e tive que retificar o vira em 0,25, com a troca dos mancais e bronzinas, além da pintura do motor e a troca de todos os parafusos de ferro por de aço inox.
Além disso, já aproveitei dar um passe no disco de embreagem e troca da cremalheira do volante do motor, dei uma geral no motor de arranque (com limpeza e troca de escovas) e na caixa de marchas (onde troquei a luva do sincronizado da 1ª e 2ª marchas por peça original GM).
Vou trocar, ainda, todas as mangueiras do motor, flexíveis de freio, pastilhas e lonas, assim como vou fazer um isolamento termo-acústico com manta asfáltica do assoalho do carro após a troca de todas as borrachas por novas.
A lista das coisas que ainda pretendo fazer ainda é considerável, mas vou postando aos poucos, na medida que forem sendo feitas.
Um abraço a todos.
Luciano BR.
Essa parte de baixo do parabrisa traseiro teve que ser soldada de novo, já que o dono anterior do carro tinha instalado na traseira dois alto-falantes de 12", tendo serrado toda a parte do meio. Como consequência, o banco traseiro ficou torto, já que não tinha apoio, pelo fato da chapa que restou ter entortado toda.
Primeiramente, desculpe pelo tópico gigante, mas gostaria de compartilhar minha história com vocês.
Pra começar, acho que, como a maioria dos que tem minha idade, fui criado dentro de um Opala, ou melhor, seis, já que este foi o número de carros que meu pai teve. O primeiro foi um especial 1972 azul e o último um Comodoro 84 a álcool, todos cupês.
O primeiro carro da família que dirigi foi esse último cupê. Mas não gostei muito, pois não tinha direção hidráulica (hehehe!), sem contar que minha garagem é dupla e muito apertada.
Bom, pra encurtar a história, posso dizer que o desejo de ter um carro que foi parte de minha infância e adolescência ficou latente em mim e quando surgiu a oportunidade (financeira, principalmente) eu decidi que era hora de concretizar esse sonho e dar a oportunidade a meus filhos que tivessem boas experiências com esse carro também.
Fique buscando anúncios desde dezembro de 2009 e fui atrás de todos os cupês anunciados num raio de 150 km de Porto Alegre, principalmente na serra gaúcha.
Após vários KMs rodados, fui achar meu Opalão numa loja em Canoas (cidade colada a P. Alegre).
Trouxe o carro pra casa no início de abril de 2010, pois não foi minha primeira opção, mas ele tinha algumas manias de carro velho. A mais chata de todas era o corta-corrente ligado no segundo estágio do limpador de parabrisa.(?!?!!)
Depois de uma primeira lavagem, comecei a trocar as peças que estavam mais evidentemente danificadas, enquanto juntava um dinheiro para dar uma reformada geral no carro.
Mas é bem como dizem: a gente começa reformando e acaba quase que restaurando o carro. Ele começou a funilaria em junho/10 e está se encaminham para os finalmente, Graças a Deus! Só pra ilustrar, minha mulher apelidou o carro de sanguessuga, porém acho que ficar melhor chamá-lo de "hemorragia" duma vez!!!
Nas fotos abaixo está o carro quando chegou em casa, após os primeiros melhoramentos (incluindo a troca da sinaleira e do aplique traseiros, ema cerinha básica, fora a limpeza interna). Depois tem as fotos de quando ele aportou (já que é uma verdadeira nave) na oficina, os primeiro reparos na lata (ainda bem que o carro não tinha quase nada de podre), até o atual estágio que é o fundo de poliéster, aguardando a tinta e o verniz.
As fotos não mostram que eu mandei jatear a estrutura dos bancos e repintá-los, com a troca do encosto por outros novos de espuma injetada. Acabei fazendo uma mini retífica no motor, já que resolvi abrir para tirar o velho vazamento da gaxeta e trocar por retentor fel-pro. Troquei os anéis, bruni os pistões, dei banho químico no bloco e no cabeçote, consegui tuchos novo originais GM, troquei a bomba de óleo e tive que retificar o vira em 0,25, com a troca dos mancais e bronzinas, além da pintura do motor e a troca de todos os parafusos de ferro por de aço inox.
Além disso, já aproveitei dar um passe no disco de embreagem e troca da cremalheira do volante do motor, dei uma geral no motor de arranque (com limpeza e troca de escovas) e na caixa de marchas (onde troquei a luva do sincronizado da 1ª e 2ª marchas por peça original GM).
Vou trocar, ainda, todas as mangueiras do motor, flexíveis de freio, pastilhas e lonas, assim como vou fazer um isolamento termo-acústico com manta asfáltica do assoalho do carro após a troca de todas as borrachas por novas.
A lista das coisas que ainda pretendo fazer ainda é considerável, mas vou postando aos poucos, na medida que forem sendo feitas.
Um abraço a todos.
Luciano BR.
Essa parte de baixo do parabrisa traseiro teve que ser soldada de novo, já que o dono anterior do carro tinha instalado na traseira dois alto-falantes de 12", tendo serrado toda a parte do meio. Como consequência, o banco traseiro ficou torto, já que não tinha apoio, pelo fato da chapa que restou ter entortado toda.
Última edição por Lbrlux em Ter 23 maio - 13:14:02, editado 10 vez(es)
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