Só pra pontuar as coisas, sobre quando meu cabeçote trincou.
Eu comecei a aprender sobre a Weber e fazer o acerto dela, montei uma sonda Wide e tudo. Eu deixei um acerto meio "no limite", sendo que de pé no porão em primeira e segunda marchas a leitura da sonda variava entre 0.85~0.88 de fator lambda. Em várias outros testes de acerto e combinações de giclê eu cheguei a ter picos de 0.95, até 1.00, ou seja, mistura BEM pobre. Aí o cabeçote já começou a apanhar, mas foi aguentando...
Em agosto do ano passado eu andei pela primeira vez num trackday, aqui no autódromo de Curitiba. Pra quem nunca entrou num autódromo, vcs devem imaginar como foi a ansiedade e empolgação na pista. Foi tanta empolgação, que eu nem me lembrei de conferir temperatura do motor, luz de óleo e, o mais importante, a sonda!!
Até então meu carro tava com bomba mecânica de combustível e eu não tinha tido oportunidade ainda de acelerar ele até o fim da terceira e quarta marchas de pé no porão. Na rua, sem chance. Essa oportunidade veio no autódromo, junto com toda a empolgação que eu falei acima...hahhaha!!
Resultado: depois de umas 15 ou 20 voltas "derretendo" na pista, eu senti que o carro tava dando umas cortadas na reta, mas mesmo assim eu nem me toquei de olhar na sonda. Quando fui olhar, a mistura tava dando coisa de 1.15 até 1.20 de fator lambda. Quem conhece um pouco de preparação sabe que isso não é nem mistura pobre, já é uma mistura miserável, hahaha!! Mas aí, quando eu vi, já era tarde. Já tinha dado muitas voltas assim, foi praticamente a tarde toda acelerando desse jeito!
O acerto que eu tinha montado tava bom pra primeira e segunda marchas, mas daí em diante a bomba mecânica não dava mais conta de alimentar o motor e secava a cuba. Infelizmente eu só fui perceber isso na pista, pois na rua é difícil conseguir espaço pra isso. E aí, danou-se, perdi o cabeçote mesmo!!
Mas aí eu digo: nessas condições extremas, não sei nem se um cabeçote original ia aguentar levar tanta porrada. Talvez sim, talvez não. O fato é que eu já conheci e também já ouvi falar de alguns carros que andam com o 831 rebaixado no limite, tipo 3mm, por um bom tempo. O meu Opala eu rodei quase 2 anos desse jeito, antes de ir pra pista. Mas o que também é fato e eu pude comprovar na pele é que o 831 realmente não aceita desaforo quando rebaixado desse jeito!
Então, em resumo, se quiser assumir o risco de tirar os 3mm eu acho que é possível sim. Mas tem que ter cuidado redobrado, pq ele realmente fica sensível!!
Depois disso foi montado um 586 que ficou com 55 ou 56cc de câmara, por aí, já não lembro mais. Foi rebaixado meio que o "limite" do 586 também. E medindo no "dedômetro" a espessura do metal nas galerias de água, é fato: o 586 deve ficar com pelo menos o dobro de espessura de metal com relação ao 831 no talo tbm!!
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