Mais um material muito importante para quem quer aprender.
Achei novamente na internet e é do mesmo dono hehe!
Freios
Um freio funciona graças ao atrito resultante do contato entre um
elemento não rotativo do veículo e um disco ou tambor (polia) que gira
com a roda. O atrito produz a força necessária para reduzir a
velocidade do automóvel ao converter em calor que se dissipa no ar a
energia mecânica do veículo.
Durante muitos anos, a parte rotativa
do freio constituiu num tambor ao qual podiam ser aplicados dois tipos
de mecanismo de atrito: uma cinta exterior que se contraía à volta do
tambor ou sapatas interiores que se expandiam contra a superfície
interior do tambor. Um revestimento (lona) resistente ao calor,
contendo amianto, estava fixo à cinta ou as sapatas.
Os
freios de tambor com expansão interior são ainda utilizados em grande
quantidade de automóveis; por vezes, apenas nas rodas traseiras, caso
em que se recorre aos freios de discos nas rodas dianteiras. Nos
sistemas mais atuais, o pedal do freio está ligado a quatro rodas,
enquanto o freio de mão bloqueia apenas as rodas traseiras, a alavanca
do freio de mão esta equipada com um sistema de serrilha que permite
manter o automóvel travado, mesmo quando se encontra estacionado.
Os
freios de tambor são desenhados e fabricados de modo que a chuva, a
neve, o gelo ou as impurezas de estradas de terra, já que a umidade
reduz, substancialmente, o atrito entre o revestimentos das sapatas e o
tambor. Contudo, a blindagem que protege o tambor não é estanque em
caso de imersão na água, pelo que, após a passagem através de um
pavimento inundado, o motorista deverá aplicar o uso dos freios para
que o atrito e o calor os sequem.
O sobre aquecimento diminui,
contudo, a eficácia dos freios de tambor e, quando excessivo,
inutilizará para sempre as suas lonas. Pode também se suceder uma perda
temporária de eficácia durante uma frenagem prolongada, tal como
acontece numa longa descida. Os freios a disco estão mais expostos ao
ar e dissipam o calor mais rapidamente do que os freios de tambor,
sendo por conseguintes, mais eficazes em caso de sobre aquecimento ou
utilização prolongada. Na maioria dos automóveis de elevada potência,
os freios de disco são utilizados, usualmente, somente nas rodas
dianteiras.
Um freio a disco funciona como um freio de bicicleta,
que é constituído por um bloco de frenagem de cada lado da roda, os
quais as apertam.
O freio a disco de um automóvel também apresenta
um par de placas de atrito, as pastilhas; estas, contudo, em vez de
atuarem diretamente sobre a roda, atuam sobre duas faces de um disco
metálico que gira solidário com ela.
O tempo que o motorista demora
para parar o seu automóvel depende da rapidez dos seus reflexos e do
tempo necessário para que os freios imobilizem o veículo. Durante o
período de tempo em que o motorista reage ao estímulo – cerca de dois
terços de segundo na maioria dos casos -, o automóvel percorre uma
determinada distância, a distância de reação.
O quadro mostra as
distâncias percorridas, durante os tempos de reação e de frenagem, por
automóveis de dimensões médias, equipados com freios de 60% e 80% de
eficácia e a uma velocidade de deslocamento de 50 km/h, 80 km/h e 110
km/h.
A
eficiência dos freios devidamente regulados e em boas condições deverá
ser, pelo menos, de 80%; contudo, para obter as distâncias de frenagem
indicadas, os pneus devem aderir devidamente à estrada. Normalmente é
difícil avaliar a possibilidade de aderência ao pavimento apenas pelo
aspecto deste e, por isso, é sempre aconselhável utilizar
cuidadosamente os freios em condições de chuva ou gelo.
Teoricamente,
o esforço de frenagem deveria ser distribuído entre as rodas dianteiras
e as traseiras, de acordo com o peso que elas suportam. Esta
distribuição varia de acordo com o modelo do automóvel (de motor na
frente ou na parte traseira do veículo, por exemplo), com o número de
seus ocupantes e com a quantidade de bagagem. Contudo, em conseqüência
da frenagem, uma parte do peso é transferida para frente e acrescentada
à carga que estão sujeitas às rodas da frente, reduzindo-se assim a
carga sobre as de trás.
Quando se aplicam os freios a fundo, a
transferência de peso é maior, tendendo as rodas de trás a bloquear-se,
o que, freqüentemente, provoca derrapagem lateral da parte de trás do
automóvel. Se as rodas da frente ficarem imobilizadas primeiro, o
automóvel deslocar-se-á em linha reta, perdendo-se, contudo, o domínio
da direção. Em pavimentos escorregadios, é mais provável que as rodas
fiquem bloqueadas em conseqüência de uma travagem a fundo e, nessas
condições, o motorista deverá sempre utilizar cautelosamente os freios.
Ao
projetar o automóvel, os engenheiros equilibram o efeito da frenagem
entre as rodas da frente e as de trás, tendo em conta a distribuição de
peso nas condições médias de utilização. Perda de rendimento – O
aquecimento excessivo dos freios, em conseqüência de frenagens
repetidas ou prolongadas, pode provocar a perda da eficácia destes. O
calor origina alterações temporárias nas propriedades de fricção do
material utilizado nas pastilhas e nas lonas de freios, tornando estes
menos eficazes à medida que aquecem.
Se um freio for sujeito a
maiores esforços que os restantes poderá perder mais rapidamente a sua
eficiência, do que resulta uma frenagem desigual, capaz de provocar uma
derrapagem.
Os sistemas hidráulicos baseiam-se no fato de os
líquidos serem praticamente incompressíveis. Uma pressão aplicada em
qualquer ponto de um fluído transmite-se uniformemente através deste.
Um dispositivo de pistão e cilindro acionado por um pedal pode ser
utilizado para gerar pressão numa extremidade de um circuito
hidráulico, num sistema de freios de um automóvel. Esta pressão do
fluído pode assim mover outro pistão situado na extremidade oposta do
sistema e acionar o freio.
Em geral, a maior parte do esforço de
frenagem atua sobre as rodas da frente, já que o peso do veículo é
deslocado para a frente quando os freios são acionados. Por
conseguinte, são utilizados nos freios da frente os pistões de diâmetro
maior.
Em
todos os automóveis atuais, o pedal do freio aciona hidraulicamente os
freios. A ligação mecânica por meio de tirantes ou cabos ou por meio de
ambos está reservada para o sistema de freio de mão, normalmente
utilizado apenas após a parada do automóvel. Um sistema hidráulico de
freio apresenta várias vantagens sobre um sistema acionado
mecanicamente. É silencioso, flexível e auto lubrificado e assegura a
aplicação de forças de frenagem automaticamente igualadas em ambos os
lados do automóvel.
O pedal de freio está ligado, por meio de uma
haste curta ao cilindro mestre. Quando o motorista pressiona o pedal, a
haste faz mover o pistão no interior do cilindro mestre, empurrando o
fluido hidráulico e forçando-o, através dos tubos, passar para os
cilindros do freio das rodas, que aciona os freios. Uma válvula de
retenção existente na extremidade de saída cilindro mestre mantém-se
sempre uma ligeira pressão no circuito dos freios, a fim de impedir a
entrada do ar.
Quando
se deixa de exercer pressão sobre o pedal, o cilindro mestre entra em
ligação com um depósito de onde o fluído flui pela ação da gravidade, o
que não só compensa qualquer perda de fluído, mas também permite a sua
expansão e contração devido às variações de temperatura. É importante
verificar, de vez em quando, o nível do fluído no reservatório.
Alguns
automóveis possuem circuitos hidráulicos independentes para as rodas da
frente e para as de trás, tendo cada um dos circuitos o seu cilindro
mestre. Assim, se ocorrer alguma falha de pressão num dos circuitos, o
outro continuará funcionando.
A
força exercida pelo motorista no pedal do freio é aplicada ao pistão do
cilindro mestre depois de multiplicada por efeito de alavanca e, em
seguida, transmitida pelo fluído até aos pistões dos cilindros do
freio, onde é novamente multiplicada, em virtude de o diâmetro destes
ser superior ao diâmetro do cilindro mestre. Neste diafragma, onde as
dimensões aparecem aumentadas para melhor compreensão, o curso do pedal
é 3,5 vezes superior ao pistão do cilindro mestre que, por seu turno, é
1,25 e 2,5 vezes maior do que os cursos dos pistões dos cilindros do
freio. Assim, estes pistões aplicam uma força maior percorrendo,
contudo, um curso menor.
Funcionamento conjunto dos cilindros – A
pressão necessária para acionar os freios hidráulicos é gerada no
cilindro mestre. Uma haste, movida pelo pedal dos freios, obriga o
pistão a avançar.
O fluído passa então através da válvula de
retenção e dos tubos para os cilindros do freio, onde os pistões,
acionados pela pressão, atuam sobre os freios. A pressão de frenagem é
igual e simultânea em todas as rodas.
Freios - Perguntas e Respostas
Quais são os componentes mais importantes do sistema de freios ?
O sistema de freios é um item de segurança do veículo e é muito complexo no que refere a manutenção.
Ele é composto de componentes de fricção e de sistema hidráulico.
Os componentes de fricção são todos aqueles que agem utilizando o
atrito entre partes para efetivar a frenagem do veículo, já os
componentes hidráulicos do freio são para potencializar as forças das
peças que entraram em atrito ou são utilizados para acionar
determinadas peças que farão o freio a funcionar.
As peças de fricção são :
· Disco de freio – podem equipar a parte dianteira ou a dianteira e a traseira.
· Tambor de freio – são utilizados na parte traseira do veículo. Em modelos mais antigos são também utilizados na dianteira.
· Pastilha de freio – são utilizadas em conjunto com os discos
· Lonas de freio – são utilizadas com os tambores de freio
As peças que formam o sistema hidráulico são :
· Cilindro mestre – é que direciona o fluído de freios para acionar o freio de cada roda.
· Servo Freio – a função do servo freio é aumentar a força empregada no pedal de freio que por sua vez irá acionar todo o sistema.
· Cilindro de roda – é um componente que acionará o freio traseiro quando este utilizar o sistema com tambores.
· Pinça
de freio – é a peça onde se encaixa as pastilhas e através de pressão
hidráulica em seus êmbolos pressiona as pastilhas de encontro com o
disco.
Quais os sintomas que definem a necessidade de serviços nos freios ?
São vários os sintomas que podem ser sentidos no veículo. Iremos listar abaixo os mais comuns.
· Chiado quando se freia
· Necessidade de completar o reservatório de fluido de freio constantemente
· O carro puxa para algum lado quando o freio é acionado
· O pedal de freio pulsa quando acionado
· O pedal de freio cede (abaixa) quando é mantido acionado
· A luz do painel se acende
· Os freios não tem potência
Achei novamente na internet e é do mesmo dono hehe!
Freios
Um freio funciona graças ao atrito resultante do contato entre um
elemento não rotativo do veículo e um disco ou tambor (polia) que gira
com a roda. O atrito produz a força necessária para reduzir a
velocidade do automóvel ao converter em calor que se dissipa no ar a
energia mecânica do veículo.
Durante muitos anos, a parte rotativa
do freio constituiu num tambor ao qual podiam ser aplicados dois tipos
de mecanismo de atrito: uma cinta exterior que se contraía à volta do
tambor ou sapatas interiores que se expandiam contra a superfície
interior do tambor. Um revestimento (lona) resistente ao calor,
contendo amianto, estava fixo à cinta ou as sapatas.
Os
freios de tambor com expansão interior são ainda utilizados em grande
quantidade de automóveis; por vezes, apenas nas rodas traseiras, caso
em que se recorre aos freios de discos nas rodas dianteiras. Nos
sistemas mais atuais, o pedal do freio está ligado a quatro rodas,
enquanto o freio de mão bloqueia apenas as rodas traseiras, a alavanca
do freio de mão esta equipada com um sistema de serrilha que permite
manter o automóvel travado, mesmo quando se encontra estacionado.
Os
freios de tambor são desenhados e fabricados de modo que a chuva, a
neve, o gelo ou as impurezas de estradas de terra, já que a umidade
reduz, substancialmente, o atrito entre o revestimentos das sapatas e o
tambor. Contudo, a blindagem que protege o tambor não é estanque em
caso de imersão na água, pelo que, após a passagem através de um
pavimento inundado, o motorista deverá aplicar o uso dos freios para
que o atrito e o calor os sequem.
O sobre aquecimento diminui,
contudo, a eficácia dos freios de tambor e, quando excessivo,
inutilizará para sempre as suas lonas. Pode também se suceder uma perda
temporária de eficácia durante uma frenagem prolongada, tal como
acontece numa longa descida. Os freios a disco estão mais expostos ao
ar e dissipam o calor mais rapidamente do que os freios de tambor,
sendo por conseguintes, mais eficazes em caso de sobre aquecimento ou
utilização prolongada. Na maioria dos automóveis de elevada potência,
os freios de disco são utilizados, usualmente, somente nas rodas
dianteiras.
Um freio a disco funciona como um freio de bicicleta,
que é constituído por um bloco de frenagem de cada lado da roda, os
quais as apertam.
O freio a disco de um automóvel também apresenta
um par de placas de atrito, as pastilhas; estas, contudo, em vez de
atuarem diretamente sobre a roda, atuam sobre duas faces de um disco
metálico que gira solidário com ela.
O tempo que o motorista demora
para parar o seu automóvel depende da rapidez dos seus reflexos e do
tempo necessário para que os freios imobilizem o veículo. Durante o
período de tempo em que o motorista reage ao estímulo – cerca de dois
terços de segundo na maioria dos casos -, o automóvel percorre uma
determinada distância, a distância de reação.
O quadro mostra as
distâncias percorridas, durante os tempos de reação e de frenagem, por
automóveis de dimensões médias, equipados com freios de 60% e 80% de
eficácia e a uma velocidade de deslocamento de 50 km/h, 80 km/h e 110
km/h.
A
eficiência dos freios devidamente regulados e em boas condições deverá
ser, pelo menos, de 80%; contudo, para obter as distâncias de frenagem
indicadas, os pneus devem aderir devidamente à estrada. Normalmente é
difícil avaliar a possibilidade de aderência ao pavimento apenas pelo
aspecto deste e, por isso, é sempre aconselhável utilizar
cuidadosamente os freios em condições de chuva ou gelo.
Teoricamente,
o esforço de frenagem deveria ser distribuído entre as rodas dianteiras
e as traseiras, de acordo com o peso que elas suportam. Esta
distribuição varia de acordo com o modelo do automóvel (de motor na
frente ou na parte traseira do veículo, por exemplo), com o número de
seus ocupantes e com a quantidade de bagagem. Contudo, em conseqüência
da frenagem, uma parte do peso é transferida para frente e acrescentada
à carga que estão sujeitas às rodas da frente, reduzindo-se assim a
carga sobre as de trás.
Quando se aplicam os freios a fundo, a
transferência de peso é maior, tendendo as rodas de trás a bloquear-se,
o que, freqüentemente, provoca derrapagem lateral da parte de trás do
automóvel. Se as rodas da frente ficarem imobilizadas primeiro, o
automóvel deslocar-se-á em linha reta, perdendo-se, contudo, o domínio
da direção. Em pavimentos escorregadios, é mais provável que as rodas
fiquem bloqueadas em conseqüência de uma travagem a fundo e, nessas
condições, o motorista deverá sempre utilizar cautelosamente os freios.
Ao
projetar o automóvel, os engenheiros equilibram o efeito da frenagem
entre as rodas da frente e as de trás, tendo em conta a distribuição de
peso nas condições médias de utilização. Perda de rendimento – O
aquecimento excessivo dos freios, em conseqüência de frenagens
repetidas ou prolongadas, pode provocar a perda da eficácia destes. O
calor origina alterações temporárias nas propriedades de fricção do
material utilizado nas pastilhas e nas lonas de freios, tornando estes
menos eficazes à medida que aquecem.
Se um freio for sujeito a
maiores esforços que os restantes poderá perder mais rapidamente a sua
eficiência, do que resulta uma frenagem desigual, capaz de provocar uma
derrapagem.
Os sistemas hidráulicos baseiam-se no fato de os
líquidos serem praticamente incompressíveis. Uma pressão aplicada em
qualquer ponto de um fluído transmite-se uniformemente através deste.
Um dispositivo de pistão e cilindro acionado por um pedal pode ser
utilizado para gerar pressão numa extremidade de um circuito
hidráulico, num sistema de freios de um automóvel. Esta pressão do
fluído pode assim mover outro pistão situado na extremidade oposta do
sistema e acionar o freio.
Em geral, a maior parte do esforço de
frenagem atua sobre as rodas da frente, já que o peso do veículo é
deslocado para a frente quando os freios são acionados. Por
conseguinte, são utilizados nos freios da frente os pistões de diâmetro
maior.
Em
todos os automóveis atuais, o pedal do freio aciona hidraulicamente os
freios. A ligação mecânica por meio de tirantes ou cabos ou por meio de
ambos está reservada para o sistema de freio de mão, normalmente
utilizado apenas após a parada do automóvel. Um sistema hidráulico de
freio apresenta várias vantagens sobre um sistema acionado
mecanicamente. É silencioso, flexível e auto lubrificado e assegura a
aplicação de forças de frenagem automaticamente igualadas em ambos os
lados do automóvel.
O pedal de freio está ligado, por meio de uma
haste curta ao cilindro mestre. Quando o motorista pressiona o pedal, a
haste faz mover o pistão no interior do cilindro mestre, empurrando o
fluido hidráulico e forçando-o, através dos tubos, passar para os
cilindros do freio das rodas, que aciona os freios. Uma válvula de
retenção existente na extremidade de saída cilindro mestre mantém-se
sempre uma ligeira pressão no circuito dos freios, a fim de impedir a
entrada do ar.
Quando
se deixa de exercer pressão sobre o pedal, o cilindro mestre entra em
ligação com um depósito de onde o fluído flui pela ação da gravidade, o
que não só compensa qualquer perda de fluído, mas também permite a sua
expansão e contração devido às variações de temperatura. É importante
verificar, de vez em quando, o nível do fluído no reservatório.
Alguns
automóveis possuem circuitos hidráulicos independentes para as rodas da
frente e para as de trás, tendo cada um dos circuitos o seu cilindro
mestre. Assim, se ocorrer alguma falha de pressão num dos circuitos, o
outro continuará funcionando.
A
força exercida pelo motorista no pedal do freio é aplicada ao pistão do
cilindro mestre depois de multiplicada por efeito de alavanca e, em
seguida, transmitida pelo fluído até aos pistões dos cilindros do
freio, onde é novamente multiplicada, em virtude de o diâmetro destes
ser superior ao diâmetro do cilindro mestre. Neste diafragma, onde as
dimensões aparecem aumentadas para melhor compreensão, o curso do pedal
é 3,5 vezes superior ao pistão do cilindro mestre que, por seu turno, é
1,25 e 2,5 vezes maior do que os cursos dos pistões dos cilindros do
freio. Assim, estes pistões aplicam uma força maior percorrendo,
contudo, um curso menor.
Funcionamento conjunto dos cilindros – A
pressão necessária para acionar os freios hidráulicos é gerada no
cilindro mestre. Uma haste, movida pelo pedal dos freios, obriga o
pistão a avançar.
O fluído passa então através da válvula de
retenção e dos tubos para os cilindros do freio, onde os pistões,
acionados pela pressão, atuam sobre os freios. A pressão de frenagem é
igual e simultânea em todas as rodas.
Freios - Perguntas e Respostas
Quais são os componentes mais importantes do sistema de freios ?
O sistema de freios é um item de segurança do veículo e é muito complexo no que refere a manutenção.
Ele é composto de componentes de fricção e de sistema hidráulico.
Os componentes de fricção são todos aqueles que agem utilizando o
atrito entre partes para efetivar a frenagem do veículo, já os
componentes hidráulicos do freio são para potencializar as forças das
peças que entraram em atrito ou são utilizados para acionar
determinadas peças que farão o freio a funcionar.
As peças de fricção são :
· Disco de freio – podem equipar a parte dianteira ou a dianteira e a traseira.
· Tambor de freio – são utilizados na parte traseira do veículo. Em modelos mais antigos são também utilizados na dianteira.
· Pastilha de freio – são utilizadas em conjunto com os discos
· Lonas de freio – são utilizadas com os tambores de freio
As peças que formam o sistema hidráulico são :
· Cilindro mestre – é que direciona o fluído de freios para acionar o freio de cada roda.
· Servo Freio – a função do servo freio é aumentar a força empregada no pedal de freio que por sua vez irá acionar todo o sistema.
· Cilindro de roda – é um componente que acionará o freio traseiro quando este utilizar o sistema com tambores.
· Pinça
de freio – é a peça onde se encaixa as pastilhas e através de pressão
hidráulica em seus êmbolos pressiona as pastilhas de encontro com o
disco.
Quais os sintomas que definem a necessidade de serviços nos freios ?
São vários os sintomas que podem ser sentidos no veículo. Iremos listar abaixo os mais comuns.
· Chiado quando se freia
· Necessidade de completar o reservatório de fluido de freio constantemente
· O carro puxa para algum lado quando o freio é acionado
· O pedal de freio pulsa quando acionado
· O pedal de freio cede (abaixa) quando é mantido acionado
· A luz do painel se acende
· Os freios não tem potência
Tabela de controle de manutenção do sistema de freios.
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